terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

Aqui há contradições

Querer-te e não te querer
Parecer tudo mais claro e ainda assim tão cinzento
Ver a chuva lá fora e o brilho do céu azul aqui dentro
Continuar a andar e parar por dentro
Sentir saudades quando não falo contigo e desejar esquecer todas as palavras já ditas
Querer sentir e não querer
Querer lembrar e no fundo esquecer
Respirar-te e ter medo de perder





Só porque me apeteceu...

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Este mundo da Psicologia...

Porquê a Psicologia Criminal me fascina tanto?
Não é assim tão confuso nem tão absurdo que ajudar indivíduos a serem pessoas melhores me fascine tanto e me faça sorrir...
Pode ser um tanto ou quanto difícil para as pessoas entenderem que os criminosos possam ser indivíduos melhores e quando o sentimento se eleva temos todos a tendência para pensar que deveriam todos apodrecer na prisão e pagarem por tudo o que fazem os outros passar. Sim é certo. Eu também sou assim e se há coisa que eu odeio é injustiças, mas depois tenho outro lado... Aquele lado da Psicologia. Aquele bichinho... que me faz pensar que pra tudo há uma justificação, que as pessoas não nascem criminosas e de mal com o mundo. Há um motivo, uma explicação, para agirmos de um modo e não de outro; para escolhermos um determinado caminho; para termos uma determinada opinião sobre determinado assunto. Para tudo há uma base.
E eu acredito que posso ajudar algumas pessoas a descobrir essa base... para que possam tornar-se pessoas melhores.
Quem não merece uma 2ª oportunidade?
Quem é que se acha tão perfeito capaz de julgar os outros sem os tentar perceber?
Quem não erra?
Todos erramos... se nos excluírem por isso, se não nos derem uma 2ª oportunidade, é muito mais difícil para nós chegarmos a essa conclusão e mudarmos a nossa conduta.

Sim, é difícil. Mas... se não fosse, qual seria o interesse?
Lutem sempre pelos vossos sonhos... Se forem difíceis a vitória saberá muito melhor.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

Viver é mais do que respirar

You seem to find the dark when everything is bright
You look for all thats wrong instead of all thats right
Does it feel good to you to rain on my parade
You never say a word unless its to complain
Its driving me insane

If i were you
Holding the world right in my hands
The first thing I'd do
Is thank the stars for all that i have
If i were you

Look what surrounds you now
More than you ever dreamed
Have you forgotten just how hard it used to be
So whats it going to take
For you to realize
It all could go away in one blink of an eye
It happens all the time

If i were you
Holding the world right in my hands
The first thing I'd do
Is thank the stars above
Tell the ones I love that i do
If i were you

So whats it going to take
For you to realize
It all could go away in one blink of an eye
It happens all the time

If i were you
Holding the world right in my hands
The first thing I'd do
Is thank the stars above
For the ones I love
Take a breath and enjoy the view
Live the life that I've wanted to
If i were you

If I Were You
Hoobastank

São estas letras que me fazem sorrir e pensar o quanto tenho pra viver e não me permito...
O quanto quero viver; o quanto a vida me faz bem; o quanto as lágrimas tapam o brilho que tenho nos olhos; o quanto sou ingénua ainda; o quanto ainda tenho de aprender com a vida e o quanto preciso de viver. Por mim mesma.
É estúpido só ter chegado a estas conclusões depois de ouvir a letra de uma música mas antes isso do que nada, e o que interessa é que lá cheguei!
:)

Sorriam!! Porque a vida é curta demais pra perder com tristezas e lágrimas...
Sabem... é como diz aquela frase que eu tanto gosto do Shakespeare: "Não interessa em quantos pedaços o teu coração foi partido, a vida não pára para que o consertes!"
Não pára mesmo e quem a deixa parar é tolo, porque é o maior bem que temos!!!

Por isso minha gente...
Respirem a vida.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007

Aquela que...

mexe bastante comigo:
In Loving Memory ~ Alter Bridge

me faz tirar os pés do chão:
Smooth ~ Rob Thomas


me faz pensar na vida:
Dias de Luta, Dias de Glória ~ Charlie Brown Jr

mais se identifica comigo:
Unwritten ~ Natasha Bedingfield

ficava a ouvir horas sem me cansar:
What Hurts The Most ~ Rascal Flatts

traduz o que estou a sentir:
Everywhere ~ Michelle Branch

me faz sonhar:
Your Guardian Angel ~ The Red Jumpsuit Apparatus

me faz abanar o capacete:
Happy To Be Stuck With You ~ Huey Lewis & The News

me faz reviver:
Chasing The Sun ~ The Calling

domingo, 18 de fevereiro de 2007

One Day...














The Moon said to me:



If he makes you cry...
Why don't you leave him?




I look to the Moon and said:

Moon...
Would you ever leave your sky?

sábado, 17 de fevereiro de 2007

In Loving Memory...

Não existem momentos, dias nem horas. Não existe uma semana nem um ano. Não existe um mês nem um segundo. Não existe uma altura certa para eu sentir a falta que me fazes, as saudades que tenho tuas.
Existem sim momentos em que me sinto mais sozinha, momentos em que a tua presença se torna constante em mim, momentos em que dou por mim a sentir falta daquele teu sorriso que inundava tudo. Daquelas nossas saídas, das gargalhadas que nem se sabia bem porque motivo eram e que eu adorava, de tudo o que juntas fazíamos... e que, a vida, não quis que fizessemos mais.
Tenho saudades... muitas. Estivemos pouco tempo juntas tendo em conta toda a imensidão que uma vida pode ter...
Guardo até hoje a tua imagem e vou guardá-la para sempre, no meu coração.
Quando me olho ao espelho e observo os meus olhos... vejo-te lá. Ultimamente dizem que os meus olhos brilham... Os teus também brilhavam. Brilhavam com toda a vida que tinhas dentro de ti, e estejas onde estiveres eu sinto, eu sei que ainda continuam a brilhar. Talvez até mais do que antes. Eu sinto.

In Loving Memory.

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

Everything Changes... II

O amor não chegou. Nem o teu, nem o meu. E até mesmo ele, que parecia nunca mais acabar, começou a sentir as suas transformações.
Não era assim tão forte que conseguisse superar tudo?
Tínhamos muitas expectativas em relação á dimensão dos nossos limites?
Perguntas que ficam por responder, porque nos julgamos incapazes de tal... ou porque talvez sejam perguntas que ficam sempre sem respostas até as coisas estarem mais claras na nossa cabeça.
Por agora o amor não foi suficiente.
No início basta sempre. É sempre o primeiro em todos os nossos actos e é aquele que realmente importa. Depois? Depois as pessoas começam a conhecer-se, aos poucos, e é aí que esse amor "eterno" começa a ser posto á prova... Há aquele que resiste e outro que nem por isso. Não significa que seja menor... significa que o amor nunca é o suficiente para que uma relação dê certo.
"Quando há amor... tudo se supera", todos sabemos que isto é uma frase feita... Ou quem não sabe é porque ainda não viveu o que é preciso viver para se constatar que não é assim. Antes fosse, mas a vida é bem mais complicada. E neste aspecto não somos nós que a complicamos... há certas e determinadas coisas que ninguém consegue controlar.
O amor pode ser enorme mas ele também diminuí com desilusões e mágoas constantes. O amor alimenta-se... a cada dia. Caso contrário morre de fome, tal como o ser humano.
Foram anos maravilhosos... os anos em que mais aprendi a viver, em todos os aspectos. Momentos óptimos, momentos difíceis... como todas as relações.
As coisas mudam... e talvez estivesse escrito que tinha de ser assim.
Agora é olhar para o futuro... e seguir o coração. Há quem diga que a cabeça nos ensina mais... Eu não concordo. O coração é quem mais nos ensina a viver... Faz-nos cair, faz-nos tremer, faz-nos iludir... Não é com isso que se aprende a viver?


Feliz Dia Dos Namorados.
Amem muito... mas todos os dias... não só hoje, porque o Amor é uma das coisas mais bonitas da vida.

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

Sei que sabes




I'm awake in the afternoon
I Fell Asleep in the living room
And it's one of those moments
When everything is so clear

Before the truth goes back into hiding
I want to decide 'cause it's worth deciding
To work on finding something more than this fear

It takes so much out of me to pretend
Tell me now, tell me how to make amends

Maybe, I need to see the daylight
To leave behind this half-life
Don't you see i'm breaking down

Lately, something here don't feel right
This is just a half-life
Is there really no escape?
No escape from time
Of any kind

I keep trying to understand
This thing and that thing, my fellow man
I guess I´ll let you know
When I figure it out

But I don't mind a few mysteries
They can stay that way It's fine by me
And you are another mystery I am missing

It takes so much out of me to pretend

Maybe, I need to see the daylight
To leave behind this half-life
Don't you see I'm breaking down

Lately, something here Don't feel right
This is just a half-Life
Is there really no escape?
No escape from time
Of any kind

Come on lets fall in love
Come on lets fall in love
Come on lets fall in love
Again...


Duncan Skeik - Half Life



Sei que sabes que o tempo é escasso e que o futuro reserva surpresas. Sei que sabes que a vida é uma miragem e que aquilo que pensavas existir não passa de uma viagem. Uma viagem bela que gostavas de fazer, em qualquer altura, a qualquer lugar desde que isso te fizesse sentir que há coisas maravilhosas na vida. Sei que tudo o que ambicionas é muito pouco em relação ao que esperas. Sei que tudo o que cobiças é feito de algodão e pode desfazer-se a qualquer momento. Sei que os sonhos que crias em alturas amarguradas da tua vida, são algo em que acreditas embora negues, porque sei que sabes que negar é uma protecção contra ti mesmo.
Sei que sabes que aconteça o que acontecer o teu coração vai estar sempre contigo e se um dia ele quiser voar... deixa-o. Porque sei que prender um coração é a mesma coisa que acorrentar uma alma.
E eu sei que sabes o quanto isso doi.

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

Aquele medo...

Até que ponto expressar sentimentos é bom?
Será que é até ao ponto em que isso deixa de nos fazer bem e passa a fazer-nos mal? É? E como sabemos se nos faz bem ou mal sem os expressarmos nem que seja uma única vez?
Tenho tantas perguntas e faltam-me tantas respostas...

Eu sou aquela menina que não aguenta ficar calada quando se sente injustiçada ou quando vê injustiças (ainda que não seja directamente comigo) mesmo á sua frente. Sou aquela menina que acredita que as palavras mudam o mundo e que os actos podem mudar muito mais... E que as duas coisas juntas podem fazer um mundo melhor.
Mas... no que toca ao coração, essa menina vai embora e fica apenas a outra... aquela menina insegura, que tem medo de mostrar o que sente com medo de se magoar. Que tem medo de dar um passo. Que deixa de acreditar em si, no seu valor.
Mas essa mesma menina sabe também que nunca devemos ter vergonha daquilo que sentimos, quando esse sentimento é bom.
Talvez seja daí que nasceu a palavra segurança... Uma força para agir, sem temer.
Difícil é alcançá-la.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

Everything Changes

Mudam as situações, mudam as pessoas, mudam os sentimentos, muda a vida.
Já repararam como é raro alguma coisa ficar estagnada?
Há momentos em que acho isso positivo, pode ser sinal de evolução... Há outros em que não queria nada que as coisas mudassem por estarem a ser tão boas assim.
Há realmente coisas que deviam durar pra sempre...
Mas não duram e está fora do nosso controlo fazê-las durar... algo mais forte assim o determina.

Hoje começa um novo dia pra mim...
Hoje é o primeiro dia do resto da minha vida...
Rompi com o passado e a única coisa que quero é olhar para o presente.
:)

Por mim mesma... primeiro do que tudo e qualquer coisa.
Tudo aquilo pelo qual passei e que ainda está tão presente na minha cabeça não foi em vão, nem serviu apenas para me fazer sofrer. Não. Serviu também para eu dar um passo ou dois ou três... na minha vida e começar a pensar na minha felicidade, no que eu quero pra mim, no que me faz sorrir e viver.
Porque...
Everything Changes!

Eu bem disse que o castelo era pra ser construído com todas as pedrinhas que encontro no caminho... Elas fazem-me cair, mas quando me levanto apanho-as todas... para tornar o meu castelo bem forte... :)



Staind - Everything Changes

terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

Sentir...

Sinto-te.
Sinto-te não como quem sente a presença de alguém, mas como quem sente alguém na sua ausência. Percebes?
Não. Claro que não percebes. Também consigo sentir isso.
Gostava que me desses tudo aquilo que eu te dou, embora não o saibas.
No silêncio da minha voz estão as palavras que nunca te disse. No silêncio dos meus lábios estão os beijos que nunca te dei. No silêncio da minha pele está o toque que nunca sentis-te.
Gostava de sentir um olhar teu. Um olhar de quem sente. Um olhar como o meu.
Sei que tudo não passa de ilusão. Sei que os sonhos que crio sozinha são destrutivos.
E no silêncio da noite... pergunto ás estrelas: "O que aconteceria se..." . Apesar de elas não me responderem, eu sei qual a resposta. Sabes porquê?
Porque te sinto.



não quero sentir.

Fallen Angel









Por acreditar tanto na possibilidade de puder voar acabo por me esquecer na possibilidade de puder cair...






sábado, 3 de fevereiro de 2007

O Primeiro Sonho De... Certeza

Ela sonhou com ele pela primeira vez. A pergunta era inevitável: "será que iria acontecer mais vezes?". Dizem que o que custa é a primeira vez, mas para ela não custou absolutamente nada. Custava-lhe sim não pensar nele, já que, tentava a todo o instante e nunca conseguia.
Mas aquele sonho...
Aquele sonho não lhe saía da cabeça. O seu sorriso era tão puro, tão genuíno... haveria sorriso mais bonito do que um sorriso de quem está apaixonado? Certamente que não. Ela sabia que não.
A esperança voltou e trouxe com ela aquele sonho... Um sonho que ela desejava tanto, mas tanto viver na realidade.
Ela não queria iludir-se. Não queria pensar que ele podia estar a sentir o mesmo.
Sabia como era difícil não sonhar mas sabia que mais difícil era levantar-se após uma queda.
A insegurança era uma protecção... uma espécie de defesa.

Sonhos de incertezas?
Como se a cada dia que passa ela tem mais certezas?

"Contrariar aquilo que sentimos doi muito, sabias?" - Ao admitir, nem que fosse só pra si mesma, aquilo que sentia por ele, ela percebeu isso. Percebeu que era muito mais feliz quando fechava os olhos e pensava nele, do que quando os mantinha abertos a todo o custo para não o ver.

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

One Last Cry




Lindo e triste.
Na realidade não é preciso muito para me tocar o coração. Sou uma tonta que chora por qualquer coisa, que se comove com qualquer coisa.
Mas pensar que o que é retratado aqui acontece todos os dias a milhares de pessoas por este mundo fora... não me consegue deixar indiferente.
Apaixonamos-nos sem pedir, quando damos por nós já há alguém tão dentro do nosso coração que se torna difícil tirar... Chegam as desilusões, o amor não correspondido, as promessas falhadas, as discussões e as lágrimas de dor.
Ás vezes pergunto-me se não seria tudo muito melhor se conseguissemos ter controlo sobre o que sentimos. Se conseguissemos pôr e dispôr dos nossos sentimentos... fazendo deles aquilo que nos fizesse pessoas mais felizes.

De que vale amar alguém que nem repara que existimos?
De que vale amar alguém que nos desilude e magoa?
De que vale amar alguém se não nos sentimos completos?
De que vale amar alguém se esse amor não nos dá felicidade?
De que vale dar se não recebemos?
A perfeição onde está? Porque existe a palavra se não existe o conteúdo dela?




My shattered dreams and broken heart
Are mending on the shelf
I saw you holding hands
Standing close to someone else
Now I sit all alone
Wishing all my feeling was gone
I gave my best to you
Nothing for me to do

But I've one last cry
One last cry
Before I leave it all behind
I've gotta put you out of my mind this time
Stop living a lie I guess
I'm down to my last cry

I was here, you were there
Guess we never could agree
While the sun shines on you
I need some love to rain on me
Still I sit all alone
Wishing all my feeling was gone
Gotta get over you
Nothing for me to do

But I've one last cry
One last cry
Before I leave it all behind
I've gotta put you out of my mind this time
Stop living a lie

I know I've gotta be strong
‘Cause ‘round me life goes on and on and on and on

But I've one last cry
One last cry
Before I leave it all behind
I've gotta put you out of my mind for the very last time
Been living a lie
I guess I'm down
I guess I'm down
I guess I'm down
To my last cry


One Last Cry
Mariana Elali

[Simplesmente... linda]

Acho que...


as minhas asas se esqueceram como se voa...
















E agora?...

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007

Um curso para saber viver, não há?

Hoje enquanto me dirigia para mais uma aula o meu pensamento não parava. Apesar do habitual sono das 7h da manhã, do trânsito também habitual da 2ª circular e ainda do mais que habitual frio que parece que nunca mais acaba, a minha cabeça rodava e rodava enquanto a música da Best Rock tocava e os meus pés se dividiam entre o acelerador e o travão.
Há quem diga que estou sempre a pensar em qualquer coisa. Que o meu cérebro é uma máquina que não tem botão off. Mas... eu gosto de ser assim. Gosto. Porque sempre consigo reflectir sobre aquilo que está perto de mim e que, por vezes, me passa ao lado. E é nestes momentos, comigo mesma, que tento encontrar explicações, justificações para o dia-a-dia a que assisto e que tanto me deixa com cara de ponto de interrogação.
Pensei no secundário. Senti saudades. Saudades de algumas pessoas... mas essencialmente do ambiente e da forma como nos encarávamos uns aos outros.
Nessa altura, eu queria imenso chegar á universidade... Pensava que lá iria encontrar pessoas mais maduras, com mais mentalidade, mais responsabilidade e que certamente o espírito de ajuda seria diferente, pra melhor. Mas parece que estou sempre a enganar-me com a vida. Não sei se sou eu que me iludo demasiado e subo muito alto ou se a vida não me grama muito neste aspecto. O certo é que, a vida universitária é muito mas mesmo muito mais cansativa, exige muito mais de nós e, deveria sim existir mais espírito de equipa e mais ajuda por parte dos colegas. A realidade é que, continuam a haver competições ridículas que nada servem para melhorar a qualidade de quem as faz, muito pelo contrário. Há pessoas que não vão para a Universidade para tirarem um curso mas sim para serem melhores do que os outros, para se destacarem. Eu, estando em Psicologia, sei perfeitamente bem que isso vem de trás... mas, também sei que estou a mudar. Que essas pessoas me estão a fazer mudar. Pra melhor? Pra pior? Não sei. Espero que seja pra me proteger, essencialmente, e se assim for será pra melhor.
Estar sempre disposta a ajudar e a esquecer-me que eu existo para me estar sempre a lembrar que os outros existem é estúpido quando começa a ser só de um lado, se é que me faço entender.
Ajudo quem me ajuda. Já há algum tempo que tenho adoptado este tipo de comportamento. Mas ainda assim, ás vezes dou por mim a pensar como tudo seria tão melhor se as pessoas se tentassem compreender umas ás outras antes de apontar o dedo e se mostrassem companheirismo e lealdade em vez de cinismo e falsidade.
Amizade? Disso já nem falo. Há muito poucas. Boas... mas muito poucas.
Falo em companheirismo, em espírito de equipa. Já nem isso vai havendo... Os outros? o que são os outros? Não há um único dia em que não note que os outros importam cada vez menos para cada um... Só importam mesmo quando se trata de competir com eles. Competir... ser melhor do que aquele, ou do que aquela. Pra quê? Não devíamos estar lá com o único objectivo de tirar o nosso curso? Não é pra isso que todos estamos lá?
São coisas que acho que nunca vou conseguir compreender... Quem sabe se não é por isso que estou em Psicologia? Pra tentar, ao menos.
Enquanto conduzia tudo isto me veio á cabeça. Estacionei o carro, no parque do costume, e preparei-me para mais uma batalha que é a vida!


O curso para saber viver? Chama-se vida e é o mais difícil de todos, mas ninguém o pode tirar por nós.