sexta-feira, 30 de novembro de 2007

I was only dreamin'

Há momentos em que ainda rondas o meu pensamento de forma silenciosa e gritante que me faz sangrar os ouvidos. Sim, é isso. Eu ainda penso em ti. Ainda penso na tua capacidade medonha de me chutares para um canto, como se fosse uma bola de trapo que já não serve mais para marcar golos de tão rota e velha que está. Ainda dramatizo com a situação que me fez chorar. Ainda te procuro, constantemente. Mais do que queria. Procuro a pessoa que fingiste mas nunca soubeste ser. Procuro uma resposta que eu sei que nunca chegará pois a pergunta nunca irá ser feita.


Procuro chutar-te para um canto como se fosses uma bola de trapo velha e rota.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Sabes Onde Eu Estou

Ás vezes basta saberes onde eu estou. Basta sentir, não explicar. Basta uma lembrança, uma lágrima sentida, um olhar vindo de dentro da alma. Ás vezes, basta-me saber onde tu estás... e basta-te que saibas onde eu estou. Isso basta-nos para aquecer os corações de quem mais amamos.

sábado, 10 de novembro de 2007

Pra descontrair...




E... abanar o capacete!

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Apeteces-me...


E nem sei onde estás!

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Há quem consiga matar pessoas

Ela sonhou um sonho lindo. Cheio de algodão doce e purpurinas que caíam dos céus para a fazer sentir que valia a pena estar viva. O céu era cor de rosa e o seu coração reflectia as cores do arco-íris. O mar tinha um tom esverdeado e seu fundo era mais transparente do que nunca...
Á noite, as estrelas davam-lhe calma, serenidade, para que o amanhecer do outro dia fosse encarado como uma dádiva do céu. Os seus cabelos desejavam ser tocados por gotas de chuva prateada e os seus olhos tinham o brilho de uma vida.
De repente o céu encheu-de de uma cor negra, uma mistura de cinzento com preto. Do céu caiu a escuridão da noite, sem cores, sem arco-irís, sem purpurinas, sem estrelas. As lágrimas inundaram aquela noite que um dia se tinha chamado sorriso.
Tristeza, mágoa e por fim aceitação... O sonho tinha-se transformado na cruel e amarga realidade da melancolia.
Consegue aceitar que acordou. O que jamais conseguirá aceitar é continuar a sentir-se morta para alguém a quem um dia chamou vida.






Apesar de se sentirem mais vivos que nunca, já sentiram que morreram para alguém?

domingo, 4 de novembro de 2007

Atropelamento mortal no Terreiro Do Paço...

Vítimas tinham saído da estação do Cais do Sodré. Foram colhidas na passadeira frente ao Ministério das Finanças. Testemunhas dizem que condutora ignorou semáforo vermelho e ia em excesso de velocidade. Há ainda um ferido em estado grave, que foi operado durante quatro horas. Automobilista irá aguardar em liberdade.

In: Portugal Diário

É de conhecimento geral a falta de civismo dos portugueses na estrada. Digo, na estrada, porque estou a falar de um atropelamento mas, infelizmente, não é só nas estradas que isso se reflecte. É algo que se reflecte em diversas situações, porém, na minha opinião, é na estrada que melhor se vê retratada essa falta de valores e princípios para com os outros. O que a pessoa é, na condução o mostra.
Quem anda de carro, todos os dias, sabe do que falo.
Existem umas e outras expressões caricatas que todos ouvimos, frequentemente, quando surge um acidente de mais ou de menos gravidade, servindo para aliviar o stress e a ansiedade de quem se vê envolvido, menosprezando a situação, tais como: "Só acontece a quem anda na estrada...". Nesta situação e em situações como estas a que, todos os dias, assistimos num ou noutro telejornal, a revolta obriga-me a modificar a frase dizendo que não acontece a quem anda na estrada, acontece a quem não sabe viver em sociedade, a quem não sabe respeitar regras e limites, a quem não merece ter sido passada uma carta de condução. Infelizmente, são poucos os acidentes que ocorrem sem que exista um ou mais indivíduos que, não tendo qualquer culpa, se vêm envolvidos na cena, muitos deles acabando por pagar com a própria vida uma quantia com sabor amargo e injusto. Foi o caso das duas mulheres que, atravessavam a passadeira no momento em que, foram colhidas por um automóvel cuja condutora, por distracção, excesso de álcool, sabe Deus o quê, não parou no sinal vermelho. Estas pessoas estavam na estrada, não se sabe quais os valores e princípios que teriam, mas para elas é que "só acontece a quem anda na estrada...". Não podemos ficar sentados no sofá de nossa casa, a ver televisão, enquanto o mundo lá fora vai girando. De qualquer forma, pode cair-nos o candeeiro em cima, quando menos esperamos.
Situações como estas deveriam servir para cada um de nós reflectir sobre a vida e sobre o que andamos a fazer uns aos outros, mas mais uma vez será em vão...
Ainda acredito mais que, de nada servem os erros dos outros, quando não vejo Justiça alguma a actuar.
Isto realmente revolta-me.

A condutora, de 35 anos, vai aguardar em liberdade, não sendo para já presente a qualquer juíz, uma vez que ainda não se sabe o resultado das análises que fez ao sangue.

São necessários resultados de análises para prender uma pessoa que desrespeitou o código da estrada, matando duas pessoas inocentes. Se derem negativas esta senhora vai continuar na estrada a matar mais gente?
É em momentos como estes que me apetece dizer: Parem o mundo, eu quero descer.

sábado, 3 de novembro de 2007

Está na hora...

Agora é o momento. O único, simples e repleto de magia... O momento de dar um abraço ou um beijo, de fazer uma carícia ou esboçar um sorriso.
Agora é aquele momento....
O momento que te dá vida e te transmite sentimentos! O momento de ir mais além, de lutar por ti mesmo e pelos que te rodeiam.
Agora é a hora de começar uma vida nova, de parar o relógio, de apagar as luzes, de sentir a tua pele, de abraçar, de caminhar na praia e sentir o frio a bater-te no rosto. É hora de ler um livro á lareira, de sentir o coração quente, de sentir os pés a sairem do chão, de estremer de felicidade, de chorar de alegria, de rir com o riso de uma criança, de dar a mão a quem precisa de uma, de escorregar e se levantar, de comer pipocas e ver um filme deliciosamente bonito, de ver um pôr do sol e acordar com o sol a tocar o rosto.
É hora de viver!

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Consegui :)

A vida manda e nós fazemos
Qual a razão do meu viver?
Olhamos pra trás e o que é que vemos?
O tempo passa sem se ver...

E sentir que esta vida é uma estrada sem ter fim...
E sentir esta força que trago dentro de mim

Não!
Não vou desistir aqui
Procurar a essência, saber onde vai acabar...
Não!
Não vou desistir aqui
Descobrir horizontes, fugir e não mais parar...

A escuridão é uma verdade
Que é inventada pra impedir
Que descubras a realidade...
O segredo de conseguir!!!

A magia que há dentro de cada um de nós...
E o poder de lutarmos pra nunca nos sentirmos sós

Não!
Não vou desistir aqui
Procurar a essência, saber onde vai acabar...
Não!
Não vou desistir aqui
Descobrir horizontes, fugir e não mais parar...

Esse dia vai chegar...
E eu vou puder gritar:
Consegui!!!

Ménito Ramos

"Descobrir Horizontes"


Durante meses, era o que eu mais queria gritar. "Consegui. Consegui ultrapassar toda a angústia e melancolia que sentia... Consegui olhar para a vida com um sorriso, de novo, como antes".
Ninguém ouviu, mas eu gritei. Gritei com toda a força. Gritei pra mim mesma. Gritei com sorrisos, com olhares, com alma, com muita luta, muita persistência, muita vontade de viver e muita amizade daqueles que merecem todos os dias o meu sorriso!!!
Hoje, dia emque o meu sorriso não me abandona, voltei a ouvir esta música, com uma pequena grande diferença. Enquanto o ritmo me fazia abanar os pés, o meu coração sorria, por pensar em tempos ainda tão presentes e, felizmente, já tão distantes. Esta música apareceu, sabe-se lá de onde, no momento em que eu mais precisava de a ouvir... Coincidência ou não, ainda bem que assim foi.
É só uma música, só uma letra que um dia alguém se lembrou de escrever, mas um conjunto de palavras que eu precisava ouvir. Um ritmo que eu precisava sentir. Aquela sensação de "Em algum sítio deste mundo há quem saiba o que estou a sentir... "
"És tão profunda, Patrícia..." Um dia alguém disse. Dou valor ás pequenas coisas da vida e com isto aprendi que, não basta existir, temos mesmo é de viver!