terça-feira, 30 de janeiro de 2007

Socorro...




Esta música está presente em todos os momentos da minha vida!
Será perseguição?
Será uma mensagem secreta do além?...
Será que preciso de salvação? Ou será que já não tenho salvação?!


Aceitam-se sugestões...


Likes & Dislikes

Gosto...
de conduzir sem destino
de ouvir o chilrear dos pássaros
de dançar dançar dançar
de ouvir música com o volume bem alto
de me perder pelas ruelas de Lisboa
de ouvir o som do mar
de sentir o sol na minha pele
de perceber o ponto de vista dos outros
de olhar a lua na praia
de me sentir útil
de amar e ser amada
de ficar em silêncio
de ser surpreendida positivamente
do Sporting
da liberdade
de Psicologia Criminal
de Justiça
de férias
do Algarve
da paz do campo
de ouvir a chuva cair

...de ti.

Não gosto...
de me fechar dentro de centros comerciais
de dormir (é uma perda de tempo, mas o sono não concorda muito cmg...)
de dias cinzentos
de não ter tempo pra mim mesma
de não ter tempo pra estar com quem gosto
de desilusão e sofrimento
de kizombas
de não me deixaem roer as unhas
de não puder dizer o que penso
de pessoas de "nariz empinado" e com a mania que têm sempre razão
de discutir política
de ser insegura
de me sentir presa
de não ser compreendida
de amarelo
de não ter o que fazer
de egoísmo
de falta de bom senso

...de me sentir assim!

domingo, 28 de janeiro de 2007

Ela escreveu sobre Ele

... pela primeira vez:

"Um dia encontrei um menino. Um menino que me fez despertar, novamente. Um menino que me fez sorrir com a mesma intensidade de antes. Um menino que me cativou... Pela sua maneira doce de ser, de escrever, de falar, de sorrir. Um menino que, sem saber, colocou nos meus olhos um brilho.
A magia e o sentimento são ainda maiores quando penso que ele faz tudo isto em mim sem sequer saber..."

Doce Simplicidade

"Não te deites tanto ao lixo... quando fazes isso tenho a certeza que imensa gente te vai lá buscar."

Uma frase que me marcou. Não tem nada de belo nem tão pouco possui aquelas palavras que soam de maneira a que os nossos ouvidos se encandeiem de beleza... Realmente não tem. Nem me foi dita por nenhum poeta.
Mas... tocou-me. E foi a simplicidade que me tocou mais. Tão simples e tão bonita.
Deveria ter servido para eu reflectir mais sobre o pouco valor que dou a mim mesma e quem sabe mudar após essa reflexão, acreditar mais em mim...
Mas na realidade só realizei metade. Apenas reflecti. A mudança há-de vir, espero, um dia e aos poucos... Isto é daquele tipo de coisas que nos é tão profundo, tão nosso, que só o tempo e as experiências nos fazem mudar.
Mas sem dúvida que estas frases ajudam. Sem dúvida que me fazem pensar. Bastante.
Ás vezes não é preciso procurar muito as palavras. Para elas entrarem em nós basta apenas que sejam ditas com o coração.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

It's undeniable
That we should be together
It's unbelievable
How I used to say that I'd fall never
The basis you need to know
If you don't know just how I feel
Then let me show you now that I'm for real
If all things in time
Time will reveal

One...you're like a dream come true
Two... just wanna be with you
Three... girl it's plain to see
that you're the only one for me, and...
Four... repeat steps one through three
Five... make you fall in love with me
If ever I believe my work is done
then I start back at one...

É impossível
Fingir que posso controlar
O que estou sentindo
É muito forte pra negar
Pra quê resistir
Se eu sei que você também quer
E sabe que eu não vou seguir sozinha
Você tem as chaves do meu coração

One...você é meu sonho bom
Two... eu quero você pra mim
Three... por muito tempo esperei
preciso ouvir você dizer sim
Four... se quer eu posso repetir
Five... o que eu te disse até aqui
A qualquer preço eu quero o seu amor
Só serei feliz assim...

Say farewell to the dark night
I see the coming of the sun

Eu quero estar ao seu lado,
Pra recomeçar

You came and breathed new life
Into this lonely heart of mine

Vou seguir feliz...
Just in the nick of time...

One...meu sonho bom
Two... just wanna be with you
Three...por muito tempo esperei
preciso ouvir você dizer sim
Four...repeat steps one through three
Five... make you fall in love with me
If ever I believe my work is done
then I start back at one....


quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

Sonhos de Incertezas VI

A verdade é que há muito tempo que não se sentia assim. Há muito tempo que não sorria assim.
Os seus olhos, ultimamente, têm sido tão tristes... Tantos problemas, tantas escorregadelas, tanta angústia...
E de um momento para o outro ela simplesmente sentiu-se. E esse sentir, pela primeira vez em muito tempo, foi bom. Foi um sentir agradável, que faz os seus olhos sorrirem.
Ela não sabe... mas há qualquer coisa nele que mexe com ela. Tanto.
E ele? O que sentirá ele? Ela imagina. Mas deixar aqueles pensamentos é algo que já não está a conseguir fazer...
A insegurança bloqueia-a e o facto de puder magoar-se mais ainda.
Mas a última coisa que faz antes de os seus olhos encontrarem o sono... é pensar nele.
E ele?
Será que também pensa nela?

quarta-feira, 24 de janeiro de 2007

Sonhos de Incertezas V

- Gosto do brilho dos teus olhos... - Ouviu alguém dizer.
Fez aquele sorriso tímido característico e ficou sem saber o que responder.
Ela sabia e sentia que os seus olhos tinham ganho brilho. Sim. Sabia melhor que ninguém. Só não se tinha dado conta de que começava a notar-se.
Os seus olhos sempre foram bastante transparentes. Desde pequena que eles falavam sem que fosse preciso os seus lábios mexerem. Isso era algo do qual não gostava muito em si... pois assim as suas emoções seriam facilmente desvendadas e há certas coisas que não lhe agradava que os outros percebessem. Queria guardar só pra si. Queria tentar perceber tudo, apenas consigo mesma.
Sabia que aquele sentimento, tivesse ele o nome que tivesse, lhe fazia bem. Era como uma luz no meio da escuridão. Como uma força que lhe dizia para seguir em frente. Ela gostava de ter esse tipo de pensamentos. Adorava. Precisava. Se assim não fosse, tinha medo de desabar.
Não tinha esperanças. Mas tinha o sentimento... que lhe enchia o coração de ternura.





' Foi sem querer que um dia te beijei, até o sol nascer...
Foi sem querer.

Foi sem querer, por ti me apaixonei. E desde então não sei o que fazer.
Hoje o dia vai ter as horas que eu bem quiser...
Contigo eu vou renascer
Bem me quer
Mal me quer.

Foi sem querer
Nunca disse a ninguém
Ás vezes eu também...
Também penso em ti.


Dás-me força pra viver...
Bem me quer, mal me quer.'

terça-feira, 23 de janeiro de 2007

Sonhos de Incertezas IV

Nobody knows
Nobody knows but me
That I sometimes cry
If I could pretend that I'm asleep
When my tears start to fall
I peek out from behind these walls
I think nobody knows
Nobody knows no...

A música tocava. Apenas na sua cabeça... mas ainda com mais força, como se toda a casa estivesse ao som dela.
Ela permanecia deitada, de olhos fechados, enquanto os seus lábios não se cansavam de pronunciar aquela letra que a fazia sonhar. Que a fazia sorrir. Nem sabia porquê.
- Porque é que tem de existir um porquê? - Pensava.
Ela era aquela menina dos porquê's, que pensava demais em tudo. Aquela menina pra quem as justificações eram tão importantes.
Mas foi naquele momento, com o sono quase a tocar-lhe o rosto, que se deu conta que, talvez não houvesse justificação para algo tão puro, tão genuíno, tão bonito como o que estava a sentir.
As coisas acontecem... E a vida não se rege sempre de "porquês".
Sentia-se bem. Isso não era suficiente? Porque tinha sempre de complicar tudo?
Sim. É verdade. Aquilo contrariava tudo o que pensava que sabia... Mas de que adiantava viver se não fossemos surpreendidos pela vida a cada dia que passa?
Ela pensava assim.
A música continuava a tocar na sua cabeça, nem por um minuto a largava. Curiosamente, assim como ele. Tinham isso em comum. Ou, talvez a música só lhe fizesse tão bem porque a fazia pensar nele. Mais um ponto de interrogação no meio de tantas reticências.
Um suspiro. E todos os que se seguiram.
Com eles veio o sono e a esperança de um amanhã menos confuso.

Nobody knows
Nobody knows the rhythem of my heart
The way I do when I'm lying in the dark
And the world is asleep
I think nobody knows
Nobody knows
Nobody knows but me

segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

Sonhos de Incertezas III

Ela pensou nele antes de adormecer e nem sabe porquê. Ou talvez saiba mas prefira não saber.
Na sua cabeça aquela imagem teimava em aparecer como se quisesse a todo o custo que ele dominasse por completo o seu pensamento.
Era algo que lhe fazia bem e mal.
Fazia-lhe bem pensar que dentro de si estava a nascer um sentimento e fazia-lhe mal não saber que nome lhe dar, nem tão pouco ter percebido ainda de onde veio e como surgiu.
O facto de ele não mostrar sentir o mesmo não era o que mais a preocupava. Achava normal que assim fosse. Anormal era o que ela estava a deixar que se formasse no seu coração. Isso sim preocupava-a, mas não conseguia controlar... E a estrela que lhe estava agora a sorrir era forte demais para ter de a abandonar. Era aquela estrela, aquele sorriso, aquele brilho que só vê quem está a apaixonar-se.
Adormeceu com esse pensamento, entregando o seu coração somente aos sonhos que iriam certamente acompanhá-la, naquela noite.

domingo, 21 de janeiro de 2007

Sonhos de Incertezas II

Ela sentia-se inquieta. O seu estômago doía e havia qualquer coisa, no seu estado de espírito, que a impedia de estar em paz consigo mesma.
Precisava bastante de falar, de soltar tudo o que estava a sentir, sem que alguém a recriminasse e lhe dissesse que estava a ser parva. Isso já ela sabia, sem que ninguém precisasse de lhe dizer.
Neste momento queria apenas soltar as suas mágoas. Soltar o que o seu coração lhe dizia.
- E será que ele está correcto? - Pensava ela, em voz alta, como se esperasse obter uma resposta vinda de algum lado.
É claro que todas as dúvidas a perturbavam ainda mais, mas havia algo do qual não tinha a mínima dúvida. Ela sabia-o melhor que ninguém, mas guardava só pra si.
Não queria sofrer, de novo, como se tudo o que passou não tivesse servido de nada.
Não. Mais uma vez não. O seu coração não aguentaria.
Restava-lhe o tempo...
Ele havia de a ajudar a perceber tudo melhor.
Ela sabia que esse não era o desejo do seu coração, mas ele ía ter de aguentar. Ela era extremamente insegura para o fazer dar um passo, por menor que fosse.

sexta-feira, 19 de janeiro de 2007

Sonhos de Incertezas

Preciso de sonhar - disse ela.
Afastou-se de tudo o que pudesse perturbar minimamente o seu pensamento e esqueceu que o mundo real existia.
Refugiou-se noutro mundo... Naquele dela. Que só ela conhece. Que só ela tem acesso. Que só a ela a chave pertence.
Deu um suspiro que lhe pareceu tão saudável, tão feliz... e esboçou um sorriso. É que, felizmente, aquele mundo fazia-a sempre sorrir, ao contrário do outro - o real. Por isso é que lhe fazia tão bem, de vez em quando, afastar-se dele e refugiar-se nos sonhos que o seu mundo lhe oferecia.
Por momentos pensou que estava a ser cobarde. Que era uma tentativa de fuga. Mas... logo de seguida descobriu que todos fazem o mesmo e que essa é a única maneira de conseguir viver.

Pôs musica. Aumentou o volume e por ali ficou. Só ela e o som do que a fazia feliz.
Era tão bom... Tão calmo... Tão... Ela nem tinha palavras para descrever a paz que sentia.
Fazia planos, conjecturas na sua cabeça... sobre si e sobre si com os outros. Sonhava baixinho, como um bébé que dorme quentinho no seu berço cheio de paz...
Assim era ela.
Apesar de quieta, o seu cérebro não parava um segundo. Nem podia. No dia em que ele deixasse de ser assim, era o dia em que a sua vida acabaria. Só fazia sentido se assim fosse. Assim... daquele jeitinho característico dela. E... se lhe dava prazer sonhar, sonhar e sonhar... porquê parar? Porquê mudar?
O sonho era uma das únicas coisas que a fazia feliz.

A música continuava a tocar... também ela sem parar e os seus pensamentos corriam ao som dela.
Acham que podemos pensar como duas pessoas diferentes?
Ela também pensava que não. Mas sente. Sente tanto... e parece que quanto mais luta para não sentir, mais difícil fica parar.
Deixar andar é tudo o que quer fazer mas há dias, momentos, horas, como as de agora, em que tudo é incerteza e sonho.

quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

Stand By Me


Oasis - Stand By Me

Não resisti.
Tive de colocar este vídeo aqui.
É dos vídeos mais "reais" que já vi nos últimos tempos.
(além da música ser perfeita.)
É assim que vemos a vida, muitas e muitas vezes. Como vários pedacos de um filme... e julgamos-nos conhecedores da verdade.
Ás vezes precipitamos-nos com as pessoas, com as situações e descobrimos que afinal nada era como pensávamos. E depois? Depois já não há muito a fazer. Ou melhor... há sim. Corrigir numa próxima. ;)
Estamos sempre em evolução... Penso eu.

Vejam e opinem...
Acho que, melhor do que explicar a minha perspectiva, é verem por vocês mesmos.

terça-feira, 16 de janeiro de 2007

PARABÉNNNNS!




Parabéns a você
Nesta data querida
Muitas felicidades
Muitos anos de vida.


Para o menino Eduardo.
Como é que eu sei que gosta desta música? Hm... isso é segredo. Não se pode divulgar tudo :$ ehehe.
Com isto tudo quero-te desejar um resto de dia feliz!!! Não só neste dia, mas em todos, que tenhas tudo o que desejas.

Um beijinho grande de Parabéns!*
[Ai,ai 19 aninhos. Aproveita o máximo que puderes! ;) Vive intensamente...]

Um Desabafo.

Não vou dizer que não me preocupa o facto de puder deixar mais disciplinas pra trás do que aquelas que contava.
Não vou dizer que isso não anda a "martelar-me" a cabeça.
Não vou dizer que não gostava de fazer tudo este ano, sem deixar uma única pra trás. (sem falar na Inferência Estatística, que já esperava)
Não vou dizer que isso não está a ser mais um ponto negativo, pra me pôr em baixo.
Não vou dizer que não me perturba o facto de, nas "férias", andar a marrar para os exames.
Não. Não vou dizer. Porque se o dissesse estava a mentir.
Mas...
Decidi prioridades na minha vida. E a primeira é, sem dúvida, a minha saúde.
Tenho 20 anos, apenas. O resto pode esperar. A minha vida diz que não espera. Se para a agarrar tenho de me libertar de algumas coisas... libertar-me-ei, sem olhar pra trás.

Eu sei que consigo. Mas neste momento está difícil.

É nos momentos de mais dificuldade que sentimos quem está do nosso lado. Quem chora connosco, quem nos empresta o ombro para nós chorarmos, quem fica do nosso lado independentemente de qualquer coisa, quem nos oferece sorrisos e gargalhadas e nos faz sentir bem. Sem dúvida que é.
Não é quando rimos e brincamos. Não é quando a vida nos corre bem.
Por isso, só tenho a agradecer a todos aqueles que estão comigo e não largam a minha mão. São poucos, mas são os que interessam.
Só espero ser, pra essas pessoas, o que elas são e têm sido pra mim.*

sexta-feira, 12 de janeiro de 2007

Racionalidade Irracional

Eu digo muitas vezes que o instinto serve melhor os animais do que a razão a nossa espécie. E o instinto serve melhor os animais porque é conservador, defende a vida. Se um animal come outro, come-o porque tem de comer, porque tem de viver; mas quando assistimos a cenas de lutas terríveis entre animais, o leão que persegue a gazela e que a morde e que a mata e que a devora, parece que o nosso coração sensível dirá «que coisa tão cruel». Não: quem se comporta com crueldade é o homem, não é o animal, aquilo não é crueldade; o animal não tortura, é o homem que tortura. Então o que eu critico é o comportamento do ser humano, um ser dotado de razão, razão disciplinadora, organizadora, mantenedora da vida, que deveria sê-lo e que não o é; o que eu critico é a facilidade com que o ser humano se corrompe, com que se torna maligno. Aquela ideia que temos da esperança nas crianças, nos meninos e nas meninas pequenas, a ideia de que são seres aparentemente maravilhosos, de olhares puros, relativamente a essa ideia eu digo: pois sim, é tudo muito bonito, são de facto muito simpáticos, são adoráveis, mas deixemos que cresçam para sabermos quem realmente são. E quando crescem, sabemos que infelizmente muitas dessas inocentes crianças vão modificar-se. E por culpa de quê? É a sociedade a única responsável? Há questões de ordem hereditária? O que é que se passa dentro da cabeça das pessoas para serem uma coisa e passarem a ser outra?
Uma sociedade que instituiu, como valores a perseguir, esses que nós sabemos, o lucro, o êxito, o triunfo sobre o outro e todas estas coisas, essa sociedade coloca as pessoas numa situação em que acabam por pensar (se é que o dizem e não se limitam a agir) que todos os meios são bons para se alcançar aquilo que se quer.
Falámos muito ao longo destes últimos anos (e felizmente continuamos a falar) dos direitos humanos; simplesmente deixámos de falar de uma coisa muito simples, que são os deveres humanos, que são sempre deveres em relação aos outros, sobretudo. E é essa indiferença em relação ao outro, essa espécie de desprezo do outro, que eu me pergunto se tem algum sentido numa situação ou no quadro de existência de uma espécie que se diz racional. Isso, de facto, não posso entender, é uma das minhas grandes angústias.


José Saramago, in "Diálogos com José Saramago"




Hoje queria realmente escrever um texto assim. Estava na primeira linha do meu texto quando encontrei este... Não fui capaz de escrever mais, porque aqui, nas palavras deste escritor, está tudo o que penso e tudo o que queria transmitir. Então... está tudo dito.*

quarta-feira, 10 de janeiro de 2007

Um Pouco de Céu

Só hoje senti
Que o rumo a seguir levava pra longe
Senti que este chão já não tinha espaço pra tudo o que foge
Não sei o motivo pra ir
Só sei que não posso ficar
Não sei o que vem a seguir
Mas quero procurar...

E hoje deixei de tentar erguer os planos de sempre
Aqueles que são pra outro amanhã que há-de ser diferente
Não quero levar o que dei
Talvez nem sequer o que é meu
É que hoje parece bastar um pouco de céu...
Um pouco de céu.

Só hoje esperei, já sem desespero, que a noite caísse
Nenhuma palavra foi hoje diferente do que já se disse
E há qualquer coisa a nascer
Bem dentro, no fundo de mim
E há uma força a vencer
Qualquer outro fim

Não quero levar o que dei
Talvez nem sequer o que é meu
É que hoje parece bastar um pouco de céu.

Mafalda Veiga . Um Pouco de Céu



Obrigada Mafalda Veiga, por estes momentos. E que momentos! :)

segunda-feira, 8 de janeiro de 2007

O Sol... A Estrela Mais Brilhante

Estou a passar por um pedacinho não muito bom, mas ainda assim tento sempre encarar a vida olhando para o sol, vendo as estrelas e sentindo-as a sorrir para mim. Sei que tudo não passa de ilusão. As estrelas não sorriem e o sol não tem mais brilho uns dias do que outros. Mas eu gosto de imaginar que as estrelas estão a sorrir quando olho para elas e adoro ver o sol uns dias mais brilhantes que outros. Até mesmo imaginá-lo com aquela carinha que todos nós desenhávamos ao sol quando éramos crianças.
E nesses momentos.. a vida não tinha outro sabor? Quando desenhávamos o sol e o víamos com uma face, dois olhos e uma boca, sempre brilhante e radioso... não nos sentíamos felizes? Sentia. Por mais ilusão que aquele desenho fosse, era a minha realidade. E essa realidade que adorava chamar de minha ainda que não o fizesse por palavras, dava-me prazer, gosto, satisfação.
Hoje, já não desenho o sol com uma cara, nem tão pouco desenho o sol... Porém, continuo a vê-lo radioso e a sorrir.
Sei que não corro o risco de cair com esta ilusão porque irei pra sempre acreditar no sorriso das estrelas.

sábado, 6 de janeiro de 2007

As Estrelas Sorriem


O SORRISO
DAS
ESTRELAS


Sinopse:
Prepare-se para entrar num enredo onde todas as emoções vão estar à flor da pele. Uma aventura de fim-de-semana de uma mulher com 45 anos, divorciada e mãe de três filhos é o cenário do novo livro de Nicholas Sparks. Este segredo escondido durante muitos anos será revelado como exemplo de coragem, numa altura em que a sua filha é arrastada para o alucinante abismo provocado pela morte do marido. Uma prova de que, quando menos se espera, as estrelas voltam a sorrir!


Comentários:
"Este livro é um espectáculo... aconselho a lerem. É incrivel a força que uma mulher pode ter para seguir em frente quando tudo o que acontece não é um incentivo. Mas este livro não fala só de perdas, fala também de ganhos... nem toda a gente tem oportunidade de ter 1 amor verdadeiro... é inesquecível e nada o pode apagar. Com este livro podemos ver que é preciso andar para a frente, não podemos deixar de viver só porque perdemos alguma coisa ou alguém. Há outros objectivos a alcançar e existem outras pessoas que precisam da nossa atenção."
- marilyn fernandes

"Muitos parabéns ao excelente escritor Nicholas Sparks! Foi o primeiro livro que li deste escritor e devo dizer que estou encantada com a forma como Nicholas Sparks usa as palavras. A história é maravilhosa e leva o leitor a pensar que nem tudo é mau. Que mais vale um momento de felicidade do que uma vida inteira sem interesse."
- Joana Filipa Pinto Passos

"Este foi o segundo livro que li de Nicholas Sparks, e aconselho. Dá-nos uma lição de vida e de amor, encaminha-nos para o vermos, onde ele verdadeiramente existe, em coisas simples, como olhar as estrelas e saber que em qualquer parte do mundo temos uma pessoa que nos é complementar..."
- Ana Alves

"Simplesmente belo. É romântico, é simples, mas maravilhoso. É um daqueles livros em que a lição da história é apenas um exemplo de como devemos viver melhor os nossos problemas, e ultrapassá-los. É lindo... leiam-no."


Eu não diria melhor.
Todos estes comentários, juntam-se num só... e revelam a razão pela qual escolhi este nome para o meu blog :)

[ Também porque o Nicholas Sparks é o meu escritor preferido. ]

O sorriso das estrelas está em todo o lado. Basta um pequeno gesto, uma pequena palavra, um pequeno olhar. Só temos de prestar atenção ás chamadas que a vida nos faz, constantemente.
As estrelas sorriem pra nós, basta que nunca deixemos de lhes sorrir também.

Doce Nostalgia

Hoje bate forte a nostalgia. Mas não aquela nostalgia que nos põe tristes a um canto, lamentando as mágoas e chorando por tempos que não voltam mais e dos quais nada soubemos fazer. Não... Não é isso que sinto.
Sinto aquela nostalgia saudável. Aquela que eu tanto gosto. Aquela que me trás tantas saudades de tempos antigos, que, apesar de saber que não voltam mais, sei que os aproveitei. A nostalgia que me faz sorrir.
Apetece-me voltar áqueles momentos. Reviver nem que seja apenas um segundo daqueles dias, daquelas situações, daquela fase. Sim, fui feliz. Muito feliz. Não é que agora não o seja, mas... é diferente. São fases da vida que não podem ser substitídas, nunca. Todas fazem parte... Todas merecem ser vividas ao limite, ao máximo do nosso ser.
Mas... a nossa infância é o que nos marca mais, o que nos deixa mais saudades. Talvez seja por isso que me sinto invadida por elas, tantas e tantas vezes.
Ontem falei com um colega de infância. Alguém de quem já não tinha notícias há muitos anos. Foi bom. Fez-me voltar ao passado e fez-me acreditar que, se calhar, é possível reencontrar as "primeiras pessoas da minha vida". As primeiras com quem estabeleci ligações importantes e que gostava de saber como estão neste momento, passados tantos e tantos anos...
Juro, hoje voltava atrás.

Um Começo

Tudo começou com foguetes brilhantes e lindos, deitados a rigor, que faziam o céu encher-se de cores, beleza e alegria.O mar reflectia-os com a transparência que lhe é característica... Tal como eu, naquela noite em que tudo brilhava, deixava reflectir todos os meus medos e angústias, sem que ninguém conseguisse perceber.Ainda assim, exterior a tudo isso, dava por mim a contemplar o céu de variadas cores, que me fazia pensar ainda mais no facto da vida ser tão a preto e branco. Todos os 'porquê's' e 'senão's' da minha vida... e, provavelmente, de todos os que estavam comigo e, porque não, também daqueles que não estavam.Abrimos as portas de todos os sentimentos, pressentimentos, emoções, medos, dúvidas, e sabe-se lá mais o quê, ao novo ano. Recebi-o de braços abertos e o coração apertadinho. Tão apertadinho que já se tornava difícil conseguir abri-lo. Das poucas vezes que tentei só consegui fazer com que se fechasse ainda mais, daí não ter tentado forçar mais as portas, podiam estragar-se e arranjar umas novas não ía ser, de todo, uma tarefa fácil. Caminhei em direcção á vida e ela mostrou-me que nem sempre esse caminho é bom e aprazível. Há estradas sem iluminação, e as poucas que têm faltam-lhe, na maioria das vezes, bases sólidas onde assentarem. O medo é comum a todas elas... e eu descobri que, além de fechado, podia também magoar o meu coração... Passei por algumas dessas estradas e na maioria delas, consegui descobrir, no fundo da minha mala, uma lâmpada que me deu a luz que necessitava. Com ela foi muito mais fácil continuar.O meu coração continuava a pedir socorro e eu sentia-me inútil. Nada podia fazer para o ajudar... Não naquele momento, nem naquelas circunstâncias. Não sei qual de nós precisava mais de ajuda... Se eu, ou ele.Mas ele gritava... Gritava tanto. Ele chamava por uma luz que o guiasse e eu nada podia fazer a não ser vê-lo cair, cada vez mais fundo. Quando pensei que já nada o podia salvar, eis que surgiu a tão esperada luz... Que lhe devolveu a paz e a alegria tão esquecidas. Ele levou-me para caminhos imaginários onde eu nunca pensei ir. Ele sonhava e fazia-me sonhar. Ele acreditava e fazia-me acreditar. Ele sorria e fazia-me sorrir. Ele batia de alegria... e eu, sentia-me feliz por o ver assim. Nós dois tinha-mos ganho um motivo para acreditar que era possível.Até um dia, aquele em que eu menos esperava, aquele que eu pensei que não ía chegar tão cedo. Nesse dia a luz escureceu e com ela o meu coração. E com o meu coração, escureci eu.Chorei. Ele chorou. Revoltei-me. 'como pude deixar-me levar por um coração?'. Apesar de naquela altura a resposta não ter sido assim tão clara na minha cabeça, eu sempre a soube. Precisava de o ver feliz de novo... de conseguir abrir as portas que tão trancadas estavam e virei costas á razão.Mais tarde agradeci por ter feito assim. Ganhei mais uma pedrinha para juntar ás outras tantas que já consegui, que me ajudam a construir o meu castelo da vida.Mais quedas surgiram. Mais situações revoltantes. Mais desilusões. Mais e mais pedrinhas. Hoje, dia 30 de Dezembro, dou um sorriso quando olho para trás. Não porque esteja feliz. Não porque esteja divertida. Mas, simplesmente, porque estou aqui. Porque gosto de quem sou. Porque descobri que tenho uma força enorme em mim. Porque todas as lágrimas que caíram este ano, transformaram o meu sorriso e a minha maneira de ver a vida. Porque respiro. E... mais do que tudo isto, porque me apetece viver. Porque não preciso de motivos. Porque não preciso de luzes falsas. Porque eu basto-me. Porque a felicidade está dentro de mim e não nos outros.Naquela noite... em que as estrelas se ofuscavam por entre os foguetes, eu pensei que não as conseguia ver, tão cedo.Hoje, passado um ano, sei que apesar de, por vezes, estarem escondidas, se quisermos verdadeiramente, conseguimos sempre ver o seu brilho.





Um Desejo: Um Bom 2007
Uma Expressão: Um Sorriso :)