segunda-feira, 30 de julho de 2007

|Desabafos|

Se quiseres fugir, chama-me. Prometo que não te impedirei de ires... mas posso fugir contigo.
Se quiseres falar, chama-me. Prometo que não direi nada... mas posso ficar bem quietinha a ouvir-te.
Se quiseres chorar, chama-me. Prometo que não secarei as tuas lágrimas... mas posso chorar contigo.
Mas, se um dia me chamares e eu não responder, vem depressa...

Talvez eu precise de Ti!

domingo, 29 de julho de 2007

|Desabafo|

Eu sei que ando a escrever demais, mas também ando a precisar mais do que nunca. São tantas as vezes em que bate aquela sensação de angústia e de insegurança. Aquela sensação de inscontância e de desconforto emocional.
Amanhã vou para o pé do mar... vai saber bem, não só para "mudar de ares" e descansar, como também, quem sabe, modificar algumas coisas na minha maneira de encarar certas situações. Espero conseguir ter este espaço que preciso para pôr na minha cabecinha aquilo que realmente importa e esvaziar a reciclagem!!
Estou farta de, ainda, me culpar por coisas que sei que não sou culpada; de me marterizar por coisas das quais já devia estar mais do que habituada; de ter paciência para ti e não demonstrares nem um pouco de bom senso e maturidade pra mim; de querer dar passos em frente com um sorriso na cara e teres gosto em por-me em baixo; Estou farta de estar farta.
Ausente ou ocupada é como eu quero estar para todo esse tipo de coisas que me fazem realmente mal e me impedem de estar bem comigo mesma. Sim, ainda impedem, por muito pouco que seja, mas o dia vai chegar... Já o sinto!

O Amor é...





"Amor é quando uma menina põe perfume e o menino põe loção pós-barba e eles se juntam e se cheiram."

Karl, 5 anos



"Amor é quando alguém te magoa e tu, mesmo magoado, não gritas porque sabes que isso fere os seus sentimentos."

Matthew, 6 anos


"Quando a minha avó teve artrite, ela não podia debruçar-se para pintar as unhas dos dedos do pé e o meu avô, desde então, pinta as unhas dela, mesmo quando ele tem artrite."

Rebecca, 4 anos




"Amor é quando o teu cachorrinho lambe a tua cara mesmo depois de tu o deixares em casa sozinho o dia todo."

Mary Ann, 4 anos.






"Quando alguém te ama, a forma de falar o teu nome é diferente."

Billy, 4 anos


"Amor é quando sais para comer e ofereces as tuas batatinhas sem esperares que a outra pessoa te ofereça as batatinhas dela."

Chrissy, 6 anos


"Amor é quando a mãe vê o pai todo suado e mal cheiroso e ainda assim diz que ele é mais bonito do que o Robert Redford."

Chris, 8 anos




"Não devíamos dizer amo-te a não ser quando realmente o sentissemos e se sentimos então deveríamos expressá-lo muitas vezes. As pessoas esquecem de dizer."

Jessica, 8 anos





"Se amas alguém os teus olhos sobem e descem e pequenas estrelinhas saem de ti"

Karen, 7 anos.

Ai...



Se me escapa um pé...!

sábado, 28 de julho de 2007

Medo...

Não há uma altura ideal para as coisas acontecerem... elas apenas surgem sem que tenhamos oportunidade de gritar um não, ou dizer agora não me apetece, daqui a um ano a gente fala...
Não sei se existem momentos para que as coisas aconteçam nem tão pouco se podemos escolher. Eu sei que não consigo... Posso negar, arranjar subterfúgios, fingir que não se passa nada, mas não escolher. Tudo isso é dar a volta, proteger-me, mas não se trata de uma escolha, de uma opção.
Era tudo muito mais fácil se conseguissemos dizer que não ás nossas emoções, escolher um caminho mais fácil quando sabemos que o difícil é uma previsibilidade. Era simples virar a cabeça para o lado como fazemos quando não queremos ser incomodados. Difícil é ter de aceitar que, não temos controlo, que as coisas acontecem inesperadamente e que temos de baixar a cabeça e aceitá-las.
Há coisas que são tão boas que se existisse esse controlo de que falo, talvez nunca chegassemos a provar o seu sabor... mas como tudo tem dois lados, o lado negativo existe, para nos fazer ter medo. Ainda assim, a vida ensinou-me que devemos viver essas coisas boas, apesar do seu lado negativo, só assim vivemos plenamente...

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Quero-te...


Sentir


como quem sente o ar a bater na cara;
o doce nos lábios depois de comer chocolate;
o cheiro do mar;
a água do duche a escorregar pelo corpo;
o frio a congelar os músculos;
o calor a derreter na pele;


Quero sentir-te...
assim como quem sente a perfeição da vida!!





(Ilucidem-me... Sou só eu que acho que ando muito Lamechas?? Será que é grave? Mata? Não te cuides não Patrícia Alexandra...)

Nostalgia Nostalgia...

Ultimamente anda a bater uma certa nostalgia... que até ando a gostar!!
Ontem quando cheguei a casa, fui ao baú daquilo que já fui, e tirei de lá tudo o que me fizesse recordar, ainda que por muito pouco que fosse, o que fui.
Adoro recordar os momentos felizes e até mesmo aqueles não tão felizes que passei. Olhar para o passado e (re)viver.
Como não podia deixar de ser, a música é o que mais guarda. Em cada letra há um momento, em cada ritmo há uma pessoa, em cada som há um sorriso ou uma lágrima.
Tirei do baú cds (sim, na altura ainda rendia comprar cds...) como: Silence 4, Shania Twain, Savage Garden, Backstreetboys, Ann Lee, entre tantos outros.


Empty Happy Song (Silence 4)

Being alone
I've been alone
So gone so long that I got tired of it
There's something wrong I can't recall the last
The first time that I felt happy
So you come up with this song
To sing along and make us all pretty
My love will never let me go
So I'll just get back on the world today
I'll find a meaning and a way to feel
Brighter than the sun
Another pill tells me I'm strong So strong so wrong to still believe in it
Whatever I need I need to believe
My faith is weak and gets me even more sick
So you come up with this song
To fool your heart and blind it till you can't see
How long have you been this gone
So I'll just grab some words to say
Without a meaningJust a way of forgetting that I'm all alone
Like a new year's eve party Where I am obliged to be happy
May the new year come with a song
An empty happy song To make my life so right for me
So you come up
With this song to shout and force yourself to believeThough we all know you're not that strong
Tired of so much pain Of living in this cloud of rainI need something to go onI've ran out of anesthetic
I'm becoming so pathetic
If you got nothing to hang onYou're not alone
Live die cry tonight
Let tears fall down your face and laugh
Don't waste your last words on sorrow
Live like there is no tomorrow and may we all be oneIn this song
An empty happy song To keep us smiling instantly
Become what we would like to be
Indulge ourselves to believe And though we'll never ever be
We'll pretend that we all can be...


Free!


Esta letra diz muito muito!!
Eu vou continuar a ouvir os Silence 4 e a pensar no que já era. Com licença...

Se os meus olhos falassem...



terça-feira, 24 de julho de 2007

Ás vezes

...arrependo-me daquilo que digo e penso...

:)

O tempo passa e a vida não pára. Pelo menos, para alguns, como nós. Tenho aprendido que a vida é uma sessão de momentos que devem ser aproveitados da melhor maneira. Eu aproveitei e sei que tu também.
Não posso guardar-te numa gaveta e fingir que nunca passaste pela minha vida. Não posso desligar-te, como quem desliga o som do telemóvel, quando não pode ou não quer ser interrompido. Não posso fingir-te ausente de mim. Não posso nem quero. Foste, és e continuarás a ser especial. Apesar do tudo que não conseguimos controlar, do tudo que não conseguimos suportar, do tudo que nos fez chorar, do tudo que, ambos sabemos, que jamais se transformará em nada.
A vida vai fazer, certamente, com que tomemos rumos diferentes, mas nunca há-de fazer com que paremos de nos cruzar, nesses mesmos rumos. Eu acredito. Sei que, apesar de tudo, tu também.
Sinto-me feliz com a vida por ter-te posto no meu caminho. Sonhei. Aprendi. Vivi. Não me arrependo de nada.
Cinco anos cheios de vida que quero, para sempre, guardar em mim. O melhor e o pior, tudo nos fez crescer.

domingo, 22 de julho de 2007

Sai...

Aconteceu. As lágrimas correm pela minha cara sem que eu possa mandá-las para dentro de novo, para me sufocarem a alma com as batidas do coração descompassadas de tanta dor.
Não foi preciso muito para elas saírem. Estavam, há muito tempo, a querer soltar-se e hoje conseguiste. (ou será que fui eu mesma quem fez isso?)
Era tão bom se pudesse desfazer-me de ti como daquele vestido velho que não uso mais ou daquele telemóvel que já passou de moda. Descalçar-me de ti como dos sapatos que me fazem bolhas nos pés, apagar-te como apago a luz á noite quando me fere os olhos. Era tão bom que saísses de mim, que te descolasses, que te varresses do meu chão, do meu ar e levasses contigo o que teima em não sair de mim, Tu.

Never Let Go




Porque há coisas que nos tocam.
- O filme
- A história
- A música

The Guardian
Bryan Adams - Never Let Go

sexta-feira, 20 de julho de 2007

És tu

Poderia ser qualquer pessoa, qualquer um que se cruzasse no meu caminho e me fizesse ficar com as pernas bambas e a barriga ás borboletas. Podia ser o rapaz que me trás o correio, pela manhã, entregando-me cartas e bilhetes para assinar. Podia ser o outro do café, que me olha com olhinhos de carneiro mal morto e elogia o meu vestido, o meu cabelo e os meus olhos. Podia ser aquele, por quem tenho grande apreço e simpatia, e sei que sempre teve um fraquinho por mim. Mas não é. Não é o rapaz do correio, nem o do café, nem o pretendente de sempre. Por mais absurdo que seja, és tu.
És aquele que faz o meu pensamento sorrir sozinho, que me faz rir á gargalhada como se numa sessão de circo me encontrasse e a palhaça de serviço fosse eu, que me faz tremer as pernas e me dá borboletas na barriga, que por mais que as mande passear, as teimosas não voam.
És o pensamento do sempre e a realidade constante do nunca. És a esperança e a falta dela. És o caminho cheio de luz e a inquietação preocupante que alguém a apague.
Poderia ser um qualquer, mas não. És tu.

Mostra-me...

de uma maneira ou de outra, que também tu andas a coxear, com as palmas do coração doridas de tanto torceres os tornozelos.
Dá-me um sinal de que começas a sentir-me agarrada á tua pele ainda que o gel que usaste no último banho te tenha limpo todos os poros. Mostra-me que sim, que também tu sentes na tua língua o sabor dos beijos que não demos, o gosto das palavras que não trocámos, o quente no peito sem agasalho algum.
Faz-me sentir (-te).

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Aqueles Momentos...

- Rir até chorar
- Ver um lindo pôr do sol
- Um beijo de alguém especial
- Um abraço apertado
- Um sentimento positivo
- Uma alegria inesperada
- Encontrar dinheiro numas calças que não se usava há já algum tempo
- Ouvir aquela música que faz lembrar aquela pessoa especial
- Encontrar um velho amigo e sentir que as coisas importantes permanecem mesmo a longas distâncias
- Rir de mim mesma
- Acordar, olhar para o relógio e constatar que ainda posso dormir mais umas horinhas...
- Estar deitada, no quentinho, a escutar o barulho da chuva lá fora...
- Uma surpresa
- Uma sms de alguem especial que se lembrou de ti naquele momento
- Um sorriso de um amigo
- O quentinho da familia
- Acordar com carinhos
- Cair na cama quando o sono é muito
- Dar um mergulho quando o calor aperta
- Sair do duche, no Inverno, e ter uma toalha quentinha á espera
- Apaixonar-se


Momentos de ontem, de hoje, de amanhã, de sempre.
Momentos que marcam.
Momentos inesquecíveis.
Momentos meus, teus, dele, nossos.
Momentos de todos...
Momentos...
Especiais.

terça-feira, 17 de julho de 2007

Magia

Os nossos corpos colados. Um beijo. Um toque. O silêncio do momento que tantas palavras quer soltar...
O sentimento. O desejo. A tua e a minha respiração. O calor de um abraço. A tua mão na minha. O teu, o meu sorriso. Os corações juntos.
A felicidade daquele momento que quer inundar o mundo de magia.

O Que Nos Faz Viver

É bastante difícil para mim controlar emoções. Sempre o foi. Desde muito cedo que sou espontânea, não só nas palavras mas principalmente naquilo que não se vê, no que está bem escondidinho dentro de nós, como as emoções e os sentimentos.
Não sou a única a não conseguir mandar nos sentimentos mas sou uma das pessoas para quem as emoções são bastante incontroláveis ao ponto de me magoar a mim mesma...

Ilusões
Sonhos
Desejos

Tudo aquilo que faz mal é incontrolável, porque em algum momento da vida nos fez tão bem que fomos incapazes de largar. É como um vício que se apodera dos nossos sentidos e faz o nosso corpo necessitar dele pra sobreviver.
As ilusões, os sonhos, os desejos... são assim. Não conseguimos viver sem eles e se tentarmos fazê-lo vai chegar o dia em que o nosso corpo vai pedir. Aí o que fazemos? Inevitavelmente vamos-nos iludir, sonhar, desejar e vai ser tão mas tão bom que vamos querer ficar assim eternamente. Passado uns tempos surge a ressaca... e só aí, no momento da queda ou da quase-queda, é que tomamos conhecimento do mal que causámos a nós próprios. Podemos culpar alguém por isso? Creio que não. Cada um é responsável por si mesmo... Ninguém nos obriga a ter ilusões e sonhos e a desejar ser feliz. É inato ao ser humano. Funcionamos assim... Todos nós queremos a felicidade e para chegar até ela experimentamos o caminho do sonho e da ilusão. E sabem que mais? Acredito que se aprende com os erros, mas não se aprende a deixar de sonhar. Não sonhar é não viver... Não ter ilusões é não respirar... Não desejar é não existir!
Podemos cair bem fundo e bem fundo iremos sonhar de novo, iludir-nos de novo, desejar de novo. Porque isso é que é viver.
Já caí bem fundo, já me levantei, já cometi os mesmos erros, já cometi erros bem piores do que os anteriores, já fui infantil, mimada, sonhadora, já me iludi mais do que devia, já me desiludi ao ponto de sufocar de dor, já me senti a pior pessoa do mundo e a melhor, já magoei, já me magoaram, já pedi desculpa e já perdoei, já pensei que fosse para sempre e já pensei que nem sequer fosse começar, já chorei, já ri até chorar. Apesar das quedas já vivi tanta coisa e há tanta que quero viver. Emendando os erros mas nunca deixando de ser eu mesma... com os meus sonhos, os meus desejos e as minhas ilusões que me ajudam a lutar e a tentar ser todos os dias uma pessoa melhor.

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Não há condições!

Mas porquê?
Porquêêêê??...






Porque é que quando entro oficialmente de férias... começa a chover?

domingo, 15 de julho de 2007

Não sei o que fizeste mas...

...estou tão presa a ti que a única porta que me liberta é também aquela que me faz encontrar-te.


Existe um sentimento puro e lindo que nos faz voar ao mesmo tempo que nos prende. Não sei que nome tem nem que nome lhe atribuem mas tem um gosto doce e ouvi dizer que faz brilhar os olhos.

sábado, 14 de julho de 2007

Momentos como este...

Escuro. Silêncio. Calma. Respiração. O barulho das teclas pedindo mais e mais palavras soltas. Um suspiro. Um momento. Apenas mais um momento.
A solidão deste momento não me sufoca, não me perturba, não me faz tremer por dentro. Dá-me paz, sossego, aconchego e uma imensa vontade de escrever. Uma vontade profunda que não encontra explicação, que somente aparece e tem reacção em mim, que faz surgir os desejos mais doces, os sentimentos mais profundos, os pensamentos mais bonitos, os segredos que não revelo, as mágoas que ninguém conhece, a magia que só alguns descobrem, a paz que nem sempre surge, o silêncio que se quer expressar, a solidão que parece não existir... mas que, ao contrário da outra, vem de dentro da alma e corrompe tudo por dentro sufocando qualquer silêncio. A solidão que sentimos diante de uma multidão. A solidão que nos faz querer abraçar o mundo. A solidão que nos faz tremer, chorar, desistir. Esta solidão insegura, que se esconde do mundo, que tem medo de se mostrar, que se isola, que não transparece... mas que está presente em muitos momentos. Momentos como este.

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Acreditar

É bom quando sentimos o nosso esforço recompensado. Aliás, bom? Eu disse bom? Então peço desculpa... não é bom, é óptimo!!
Todos nós passamos por fases más durante a nossa vida. Fases em que só nos apetece desaparecer, bater com a cabeça nas paredes, fazer uma viagem sem dia para voltar, enfim... quem não conhece os pensamentos de alguém a quem a vida não está a correr como era desejado?...
Podemos pensar que a vida não vale a pena, que somos as pessoas mais infelizes do mundo, que tudo e todos estão contra nós, que a "tal fase negativa" está a durar mais do que queremos, mas há uma coisa que nunca podemos deixar de fazer... Acreditar.
Nunca deixem de acreditar e de ter esperança que as coisas melhorem. Esse é o primeiro passo. Se conseguirmos dar esse, seguem-se os outros que nos vão fazer sorrir ao demonstrar que é possível, graças á força que cada um de nós tem em si.
Hoje eu digo com 99% de certezas... que graças a essa força, estou a recomeçar a acreditar em mim!*

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Que Gravidade!

Estou em crer que as sondagens de 2006, que demonstravam que tinham nascido menos bébés no ano, vão ser um pouco diferentes este ano!
Nunca vi tanta grávida como ultimamente... Para todo o lado onde olho, existe uma grávida. Isso leva-me a concluír a mim, mera cidadã deste mundo, que, das duas uma, ou o Inverno passado foi extremamente rigoroso (o que de facto já não me recordo...) ou as grávidas andam a perseguir-me. Visto que a segunda hipótese é pouco provável, aposto na primeira!
Teorias á parte acho muitíssimo bem que venham por aí mais bébés. Não só porque isso aquece os paizinhos dos bébés como também e principalmente porque o mundo precisa de mentalidades jovens!!


Agora digam-me lá, aqui que ninguém nos ouve: sou só eu que vejo imensas grávidas?!?

terça-feira, 10 de julho de 2007

Grande Verdade...

Se eu tivesse de contar hoje a minha vida a alguém, poderia fazê-lo de tal maneira que me achariam uma mulher independente, corajosa e feliz. Nada disso: estou proibida de mencionar a única palavra que é muito mais importante do que os onze minutos - amor.
Durante toda a minha vida, entendi o amor como uma espécie de escravidão consentida. É mentira: a liberdade só existe quando ele está presente. Quem se entrega totalmente, quem se sente livre, ama plenamente.
E quem ama plenamente, sente-se livre.
Por causa disso, apesar de tudo o que posso viver, fazer, descobrir, nada faz sentido. Espero que este tempo passe depressa, para que eu possa voltar á busca de mim mesma - sob a forma de um homem que me entenda, que não me faça sofrer.
Mas que disparate é este de que falo? No amor, ninguém pode magoar ninguém; cada um de nós é responsável por aquilo que sente, e não podemos culpar o outro por isso.
Já me senti ferida quando perdi os homens por que me apaixonei. Hoje estou convencida de que ninguém perde ninguém, porque ninguém possui ninguém.
Essa é a verdadeira essência da liberdade: ter a coisa mais importante do mundo, sem a possuir.


Onze minutos
by Paulo Coelho

segunda-feira, 9 de julho de 2007

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Vale a pena pensar nisto...

Somos tão egocêntricos... lamentamos-nos por tudo e por nada e nem nos damos conta de que há pessoas, por todo o mundo, que desejavam trocar os seus problemas por todos os nossos. É óbvio que cada um tem os seus problemas e não estou aqui a menosprezar nenhum deles, porque tal como se diz e bem: cada um sabe de si, mas não posso deixar de observar, por vezes, pessoas a lamentarem-se por coisas tão insignificantes comparadamente a uns que não têm o que comer, o que vestir, uma casa para dormir, um tecto para se abrigarem da chuva e do vento no Inverno. Esses sim têm todas as razões para chorar.
Quando pensarem que são o ser mais infeliz do mundo lembrem-se que a verdadeira infelicidade começa onde a sobrevivência passa a ser o principal objectivo de vida.


terça-feira, 3 de julho de 2007

O Equipamento Cor-de-rosa...




Ricardo Araújo Pereira....
és um espectáculo! lol

segunda-feira, 2 de julho de 2007

O Doce Toque do Sentimento


Eu, tu e o nosso doce desejo. Os teus lábios tocavam os meus, as tuas mãos acariciavam os meus cabelos enquanto o meu toque deslizava pelo teu corpo... O teu cheiro doce consomia-me de desejo e o teu olhar encontrava, finalmente, o meu para lhe mostrar todo o amor que existia dentro dele. Era nesse momento que ambos sabíamos o quão grande era o que nos unia. Sentia a tua pele enquanto deixava sentires suavemente a minha, enquanto soltavamos suspiros de prazer. Dei-te um beijo, senti a tua respiração ofegante enquanto me beijavas também. As tuas mãos percorriam cada pedacinho do meu corpo. Senti o teu cheiro, o teu fogo, a tua chama a incendiar-me completamente de paixão. Quando pensei que só podia ser um sonho... os teus lábios pronunciaram a palavrinha mágica e eu pude perceber que era tudo bem real. Beijaste-me como se o amanhã fosse uma invenção e eu só conseguia pensar em como te adoro. Eu e tu? Não. Somos apenas um.