quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Este sorriso...





é pra vocês!


"E as forças que me empurram e os muros que me esmurram só me farão lutar, á minha maneira... á minha maneira... á minha maneira...! Por esta estrada, por este caminho, a noite de sempre. De queda em queda, passo a passo vou andando prá frente!"

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Porque é que é tudo tão descartável?!

Os animais, as pessoas, a natureza, os momentos, a vida...
Porque é que se usa e descarta-se quando já não faz falta?
No Verão, abandonam-se os animais porque as férias nas Caraíbas são muito mais importantes.
Usam-se as pessoas para benefícios próprios e quando já não são necessárias deitam-se fora como se fossem um bocado de papel usado. Abandonam-se os próprios filhos em caixotes do lixo porque não há condições para os criar quando na realidade o que não existe é amor, responsabilidade e força de vontade. Usa-se a violência para maltratar, descriminar e magoar com guerras e preconceitos mesquinhos que só servem para destruír.
Os momentos bons e felizes de nada servem depois dos momentos maus e tristes. Deixa de se dar valor ás situações e ás pessoas e tudo passa a ser descartável, como se nem sequer tivesse existido, nem o momento e muitas vezes nem a pessoa.
Poluem-se os campos, as ruas e destrói-se uma das poucas coisas que este mundo ainda tem de jeito - a natureza - e não há o mínimo esforço para ajudar a resolver isso.
Com tudo isto destrói-se a vida... não são as doenças mortais, os acidentes, a fome, as guerras que destroem a humanidade. São as pessoas que o fazem. Destroem-se a elas mesmas, aos outros e á vida.
A raça humana é a pior raça que existe... Devíamos aprender um pouco mais com os animais. Quem dera que eles tivessem oportunidade de dominar um bocadinho isto tudo, para darem o exemplo de como é viver em sociedade.

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Um novo caminho


Hoje cansei-me de gostar tanto de ti. Cansei-me de pensar tanto em ti, de querer tanto de ti, de sonhar tanto contigo. Vou fingir que consigo reduzir tudo isto a nada e dizer-te que não preciso de ti na minha vida e que te apaguei de mim como se apaga um desenho borrado. Pintei-te com as cores mais bonitas que tinha mas nenhuma delas foi capaz de sair do papel e quando dei por mim estavam todas misturadas, sem forma alguma.
Entre uma lágrima e outra vou parando de te adorar enquanto te digo baixinho que quero que desapareças de mim da mesma forma que entraste, rápido.
Vou olhar-te com indiferença e sentir-te como tantos outros que já passaram pela minha vida, apenas mais um. Vou querer travar este sentimento, esta ânsia, esta tristeza.
Vou escolher, sem olhar pra trás, um caminho que me afaste de ti.

Xutos e Pontapés

Dia 2 de Setembro em Lisboa, na Torre de Belém, ás 22h
"Ai .... DA MINHA VIDA"
 
  • Entrada Livre

E eu vou lá estar! :D

A qualquer dia
A qualquer hora
Vou estoirar pra sempre
Mas entretanto
Enquanto tu duras
Tu pões-me tão quente

Já sei que hei-de arder na tua fogueira
Mas será sempre sempre á minha maneira
E as forças que me empurram
E os muros que me esmurram
Só me farão lutar
Á minha maneira
Á minha maneira
Á minha maneira!!

Por esta estrada
Por este caminho
A noite de sempre
De queda em queda
Passo a passo
Vou andando prá frente!

Já sei que hei-de arder na tua fogueira
Mas será sempre sempre á minha maneira
E as forças que me empurram
E os muros que me esmurram
Só me farão lutar
Á minha maneira
Á minha maneira
Á minha maneira!!

Á minha maneira - Xutos

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Sweet Touch On Your Heart

Hoje escrevo-te esta carta não porque me lembrei de ti antes de adormecer mas porque há demasiadas noites que não te esqueço.
Podia escrever-te como uma lamexas romântica, ansiosa por despejar todas as palavras que lhe assolam o coração e fazer-te acreditar que o que sinto por ti é uma paixão assolapada como um lápis partido que não tem ponta por onde se lhe pegue. Podia fazer-te acreditar que cada vez que penso em ti as estrelas brilham mais ou que o sol sorri só para mim quando estás comigo.
Mas ao invés de usar metáforas e fazer com que tudo pareça uma paixão infantil de contos de fadas, quero ser real e transparente.
Já vivi o suficiente para saber que, infelizmente, a vida real não é um conto de fadas nem nós fazemos parte da Cinderela.
Quero dizer-te que gosto de ti de uma forma especial, doce e única. Uma forma só minha... que alguém criou assim. Uma forma que se traduz diariamente nos meus olhos, que se confunde com angústias, medos, contrariedades de uma realidade assustada.
Uma forma que não tem duplos e que cresce a cada dia, longe dos teus olhos.

sábado, 25 de agosto de 2007

Take me away...




this time what I want is you
there is no one else
who can take your place
this time you burn me with your eyes
you see past all the lies
you take it all away
I've seen it all
and it's never enough
it keeps leaving me needing you

take me away
take me away
I've got nothing left to say
just take me away

I try to make my way to you
but still I feel so lost
I don't know what else I can do
I've seen it all
and it's never enough
it keeps leaving me needing you

take me away
take me away
I've got nothing left to say
just take me away

don't give up on me yet
don't forget who I am
I know I'm not there yet
but don't let
me stay here alone



Lifehouse
Take me away

Se há músicas que me fazem bem, esta é uma delas.

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Como se fosse a primeira vez

Tomara eu acreditar, sonhar, confiar. Tomara eu puder soltar esta emoção e transportá-la lá para o alto. Tomara eu lá ficar e nunca mais de lá sair. Tomara eu conseguir tocar-te, sentir-te, ter-te. Tomara eu querer transformar sonho em realidade. Tomara eu desejar, pedir, avançar. Tomara eu nunca ter caído, puder então acreditar, sonhar, confiar, tocar, sentir, desejar, pedir, avançar. Ter-te, como se fosse apenas e unicamente a primeira vez.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

É assim...

O que fazemos com a solidão que ás vezes nos bate á porta?... Não abrimos. Deixamos que ela bata, cada vez com mais força até nos doer os ouvidos de tanto barulho. Com tanta dor a sufocar-nos, vai chegar a altura em que vamos ter de abrir a porta e deixá-la entrar porque já não temos mais forças para a segurar. Podemos pensar que os problemas dos outros são bem piores, pensamos na fome que há no mundo, nas doenças incuráveis, na morte de milhares e milhares de pessoas por esse mundo fora, na guerra, nas desgraças naturais. Pensamos? Alguém pensa nisso quando os olhos insistem em chorar e o coração bate sufocado pela dor? Alguém pensa que, em qualquer lugar deste mundo, no mesmo momento, alguém chora por não ter o que comer, o que vestir, um sítio para dormir? Todos sabemos que a fome e a guerra existem e muitos de nós têm consciência de que os problemas que temos são uma migalha no meio de tanta desgraça, mas quando a dor bate á nossa porta... olhamos só para nós. É legítimo que assim seja... temos um orgão chamado coração que habita o corpo de cada um de nós, que quando é magoado, grita, sem pensar em mais nada.

sábado, 18 de agosto de 2007

E não é que deu certo!

Caranguejo é o signo do sonho, da sensibilidade, da doçura, da ternura, da imaginacão e da memória tenaz que fixa e idealiza as recordacões, acontecimentos e sentimentos do passado para se proteger contra as incertezas do futuro. Doçura, receptividade, sensibilidade, exaltacão dos sentimentos, fecundidade, sonho, imaginacão, creatividade. Temperamento passivo, sensitivo, posto á defensiva. Necessidade de ternura, de compreensão, de protecção. Recusa da agressividade devido á incapacidade de conservar o sangue-frio numa situacão de confronto. Natureza contemplativa, impressionável, caprichosa, com mudancas de humor e uma imaginação fertil. Carácter intuitivo, influenciável, que ás vezes se mostra tenaz e obstinado nas suas escolhas e objectivos. Espirito sonhador, criativo, inspirado, nostálgico, angustiado, conservador. Falta-lhe sentido prático, compensado por uma abnegação maternal e uma doçura infantil cheia de encanto. O amor de Caranguejo tem sempre algo de um conto de fadas, com a sua princesa, o seu príncipe encantado, mas também com uma maldição a combater e monstros ameaçadores. É o amor puro das crianças, o amor maternal, o amor romântico, mergulhado num sonho ideal e inacessível ou definitivamente parado num rosto e num nome.

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Indefinido

"Apetecia-me inundar a tua vida de sonhos, apetecia-me cobrir-te de livros, filmes e outros presentes que te enchessem de mim, mas controlei-me como pude, porque já aprendi que não podemos dar mais aos outros do que eles estão habituados a receber."



Apetecia-me abrir a janela e gritar o teu nome na esperança que me ouvisses e viesses ao meu encontro sempre que preciso de te ver. Ás vezes chego a pensar que preciso sempre de te ver, por isso, ao invés da incógnita de chamar o teu nome, faço outra coisa... Algo que sei que acontece sempre. Dizem que ando muitas vezes com os olhos fechados, mas... não sei como nem porquê, de olhos fechados, vejo-te sempre. A primeira vez foi um choque, pensei que fosse algum tipo de bruxaria e que um espírito maligno tinha entrado em mim para me enlouquecer, ou talvez que fosse alguém com poderes sobrenaturais, mas quando senti o brilho nos meus olhos após ter visto a tua imagem esqueci todas os espíritos e bruxas da vida e sorri por ter conseguido arranjar uma forma de te ver quando não estás ao meu lado... E é tão simples, basta fechar os meus olhos. Podia ter o nome que quisesse, o que importava? O importante era ver-te.
Hoje estou aqui sentada, a escrever para ti e por ti e, claro, á espera de ti. Apesar de saber que não vens, continuo a esperar por ti porque não consigo parar de o fazer, é uma força que me faz viver. Apesar de saber que não respiras o mesmo ar que eu, continuarei á tua espera porque já não consigo libertar-me da magia que fizeste comigo... Talvez seja a mesma que me faz ver-te quando fecho os olhos. Talvez eu tenha mesmo poderes sobrenaturais, ou talvez seja bruxaria, ou então és tu quem tem poderes de magia e escolheste-me como cobaia, não sei. Neste circo da vida aprendi que todos os truques são permitidos. Não quero arranjar um nome para o que sinto, não sei se é magia, ilusão, sonho ou delírio, sei que tem um gosto a doce de morango com molho de chocolate e isso chega para me pôr água na boca.
Gostava de parar de pensar em ti, de deixar de sentir-te, de deixar de te levar comigo para qualquer lugar, de tirar-te de dentro dos meus olhos para conseguir dormir sem ter de ver os teus, de te expulsar de mim... Mas, em momentos como estes em que fico parada no tempo a pensar em ti, a vontade de te querer é bem mais forte da que me faz abrir mão de ti. Magia, novamente, é mais forte que eu e do que todos os pensamentos realistas que vão sobrevivendo dentro de mim a muito custo.
Não estou nos meus dias para te falar dos meus sentimentos nem sei se haverá um bom dia para te falar sobre isto. Todos os dias deveriam ser bons quando se trata de expressar emoções verdadeiras, mas para mim, este dia tem demorado mais a passar do que os outros porque quando não estás comigo todos os segundos parecem uma eternidade. A tua ausência sufoca-me a alma e não deixa que as palavras certas se soltem. Saem apenas as erradas... aquelas que não quero dizer, que não quero mostrar, que não deixam filtrar-se e escorregam-se-me por entre os dedos.
Deves estar cansado de ver tanta letra e eu também estou cansada... Cansada de ter os olhos abertos e não te conseguir ver. Vou aconchegar-me nos lençois, pôr a cabeça na almofada e esperar que a magia dos olhos fechados te faça encontrar-te comigo para descobrires como é doce este sentimento que, por magia, me faz ver-te.

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

O gigante copo ficou cheio!

Podes dizer. Não me feres mais do que já feriste. Não me desiludes mais do que já desiludiste. Não me magoas mais do que já magoaste.
O hoje são somente restos do que se provou ontem...


Já muito disse, já muito fiz, já houve muito de muito.
Nem mais uma palavra sobre isto.

1º passo: delete
2º passo: esvaziar reciclagem
3º passo: orgulho em mim!!

Maldivas, Maldivas...

Ninguém se quer sentar ali comigo?



Vá lááá!! Eu ponho mais uma cadeira...

















Deixem-me sonhar...

Ultimamente...

Ando com uma vontade imensa de cuidar!!




[ Alguém que saiba o significado disto faça o favor de me esclarecer... e nada daquelas boquinhas de ah e tal... "a psicóloga aqui és tu!" Bem mais fácil é avaliar os outros... ]

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Truly Madly Deeply

Ela sente aquele sentimento... por ele.
Há tanto tempo que o seu coração não pedia isto. Há tanto tempo que as suas mãos não pediam o toque. Há tanto tempo que os seus suspiros não expressavam o sentimento. Há tanto tempo que a paz não estava com ela. Há tanto tempo que os sorrisos eram tão poucos. Há tanto tempo que este sentimento não lhe tocava a alma fazendo-a desejar, querer, ter, amar, viver.
Há tanto tempo que ela se prendia a ela mesma julgando que assim era feliz.
Ele foi embora mas não a deixou sozinha. Deixou-lhe todas as lembranças dos momentos em que voltou a fazê-la brilhar.

domingo, 12 de agosto de 2007

Here with me

Suddenly you take my breath away
Softly as the wind the words you say

There’s no rush in my heart
It’s a dream when you are here with me
Here with me

I can hear you call from miles away
Softly as the wind
The words you say

I’ve been down without you by my side
All my life
I just need you to stay
Here with me...


domingo, 5 de agosto de 2007

Quanto dura um minuto swatch?




Lembram-se?

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

|Desabafos...|

Não sou perfeita, sou humana. Erro muito com as pessoas e deixo, muitas vezes, que elas errem comigo. Deixo-me guiar pelo orgão mais ingénuo e crente que temos: o coração.
A cabeça diz-me, várias vezes, para parar mas eu ignoro-a... Não sei porque sempre tive esta mania absurda de pensar que o coração me faz sempre mais feliz. Não... não faz. O coração machuca, faz ferida, faz-me ir ao céu em um segundo e bater com a cabeça no chão logo no segundo a seguir.
Nem o medo e a insegurança o fazem parar de bater tão acelerado...
Apesar de pôr a culpa nos outros, a culpa é unicamente minha. Em 21 anos de existência ainda não consigo racionalizar emoções e pará-las a tempo. Depois de tantas quedas, já era tempo de começar a abrir os olhinhos e pensar que a vida não é o que eu queria que ela fosse e que nem sempre os sonhos são para ser levados a sério. Ás vezes, a maioria, não passam disso mesmo... Sonhos. A realidade é dura e o coração tem de aprender que ao entregar-se ás emoções que sente pode entrar num labirinto de onde nunca mais consiga sair.
Podia ser como a maioria das raparigas... Confesso até que, nos momentos mais estúpidos e em que me sinto mais magoada com a vida e com as pessoas, tenho inveja delas. Elas que não se prendem a ninguém, que vivem para o momento presente e conseguem racionalizar os sentimentos. Com toda a sinceridade acredito que era capaz de viver mais a vida, de chegar ao final e pensar que fui "bué rebelde" e experimentei coisas altamente. Ser fria e não me ligar ás pessoas pelo coração mas sim pelo que elas me podem trazer de bom. Ver cada ser humano com um preço, do género dos produtos que vemos á venda nos supermercados. Talvez numa próxima encarnação consigam fazer-me desse modo... talvez consigam fazer com que as emoções não tenham o valor da razão, mas nesta já não há nada a fazer. É defeito de fabrico. A primeira razão é porque não quero mudar a minha postura, apesar de sofrer. Gosto de mim. Gosto de conseguir olhar para as pessoas e ver nelas qualquer coisa de bom, ainda que mais tarde venha a constatar que o bom que eu via era em mim e não nelas. Posso andar uma vida inteira a enganar-me com as pessoas que continuarei a gostar de mim e a ser eu mesma.
Ás vezes não me protejo como devia. Simplesmente deixo-me ir... e nessas alturas não é a cabeça que me guia, são os sentimentos e mais uma vez quando dou por mim estou na merda.
É difícil esta cena de viver quando pensamos todos tão diferentes uns dos outros. Difícil deixar de pensar no que os outros pensam para além do que eu penso. Difícil ter de agir em conformidade com a minha segurança. Difícil por-me em standby quando quero correr com o tempo. Difícil, mas não impossível.
Quem me conhece bem sabe como eu sou, como funciono. Quem ainda não teve oportunidade de me conhecer assim tão bem é apenas uma questão de tempo. Acredito que não são as palavras que dão as pessoas a conhecer, são as atitudes aliadas ao tempo.

E se for?

É esperar e desesperar
Querer e não ter
Sentir medo e esquecê-lo quando te vejo
Sonhar acordada e a dormir
Iludir-me e desiludir-me
Dizer tudo sem nada ter dito
É recuar mas no fundo querer andar
É controlar o que digo, o que sinto, o que penso e o que quero dizer, sentir, pensar
É a vontade de ser feliz
É o medo de escorregar
É a vontade de bater com a cabeça.
"Tenho o meu lugar que guardo só pra mim
Em segredo, onde o tempo não tem fim...
E sei onde encontrar, se certo é me perder
No instante, esse mundo tão meu...
Afasto sem quebrar, por todo o meu jardim, ramos soltos que me querem ver cair
Sei onde esperar se o certo é me encontrar, bem distante, nesse mundo tão meu
Sei eu, sei eu
De um mundo só meu...


Que há dentro de ti!"