sexta-feira, 29 de agosto de 2008

A vida faz-me bem

Hoje o ar é respirável e o vento trás aquela brisa que o calor do corpo pede. O sol enfeitou-se de raios brilhantes e o céu pinta no horizonte as cores do arco-íris. O mar é agora mais azul, mais limpido e o seu cheiro é mais agradável. A noite já não é tão sombria e barulhenta mas pelo contrário, dá-me agora a calma que preciso e o silêncio que me limpa os ouvidos da confusão do dia-a-dia.
Hoje, o dia e a noite soam a uma melodia rara... que o sorriso reflecte a cada batida do coração.

:)

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

E eu podia ficar...

Uma eternidade a ouvir esta voz...






Que saudades Bryan.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Saudades.Saudades.Saudades.



É impossivel esquecer estes momentos...
Em noites como esta, dou por mim a revivê-los de novo, na minha cabeça.
Podia dizer que a magia daquele dia foi o Rock In Rio, mas não!!! A magia daquele dia foi pudermos estar juntos de novo e a magia de tudo isto é conseguirmos sempre arranjar maneira de nos encontrarmos, ainda que não sejam as vezes que desejávamos.
Hoje dou por mim a pensar neles, na distância física que nos separa e no carinho que ela nunca será capaz de destruír!
Saudades...
e mais saudades...!



Foi bom ver o Bom Jovi ao vivo, (ou, tentar ver o Bon Jovi...) mas o que me deixa cheia de saudades é o divertimento, as gargalhadas, as caipirinhas (ah pois!), o carinho, a companhia deles.
Foi sem dúvida um dos melhores momentos da minha vida.
Pessoas especiais. Amigos especiais. Uma prova de que as lágrimas que derramamos, o sofrimento que temos, pode levar-nos até pessoas muito queridas que conseguem fazer-nos acreditar novamente que o mundo até pode ser um lugar bonito para se viver! :)
Nada acontece por acaso.


Porque é que o Porto não é já aqui ao lado?
Sniff.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Qual a melhor forma de acabar com o medo?

Enfrentando-o, não é? :)

Alguém que me faça...




Parar de ouvir isto.
(É que eu sozinha não consigo! :$)

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Escrever

"Escreve. Seja uma carta, um diário ou umas notas enquanto falas ao telefone, mas escreve. Procura desnudar a tua alma por escrito, ainda que ninguém leia; ou, o que é pior, que alguém acabe lendo o que não querias. O simples acto de escrever ajuda-nos a organizar o pensamento e a ver com mais clareza o que nos rodeia. Um papel e uma caneta fazem milagres, curam dores, consolidam sonhos, levam e trazem a esperança perdida. As palavras têm poder."

By Paulo Coelho, in "Maktub"

Sempre me habituei a escrever. Desde muito cedo. Escrever limpa-me a alma e faz-me acreditar que, após soltar umas quantas palavras, tudo ficará mais calmo dentro de mim. Sempre foi assim e atrevo-me a dizer que sempre será.
Comecei a escrever por necessidade. Muito tempo sozinha, sem ninguém para contar as mágoas e o papel e a caneta estavam mesmo á mão. Com o passar do tempo, comecei a perceber que não era apenas uma necessidade mas um prazer. Sentia-me sempre melhor depois de escrever fosse o que fosse. Podia ser uma história inventada por mim; algo que me fosse no pensamento naquela altura; as mágoas que estava realmente a sentir; enfim, qualquer coisa que escrevesse me fazia sentir mais aliviada. Gostei da sensação e até hoje escrevo sempre que posso/quero/preciso. E preciso sempre de escrever! Já não sei viver sem escrever.
Mas sabem aqueles momentos em que escrevemos, escrevemos, escrevemos e deitamos a folha fora mais de 4 vezes seguidas? Estou numa fase dessas. Completamente sem inspiração. Ela anda perdida e não tenho conseguido encontrá-la...
Ainda assim e porque não consigo mesmo abolir a escrita da minha vida, lá tive eu de divagar sobre o facto de estar sem inspiração.
Mais desenvolvimentos em breve...

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Quanto mais o tempo passa mais me dou conta de que é bastante fácil apagar pessoas, passar uma borracha nelas como se nem sequer tivessem passado pela nossa vida.
É relativamente fácil não nos importarmos com elas, nada querermos saber da vida delas, porque, afinal de contas, nem sequer as conhecemos. Nunca nos foram nada. É fácil não ter sentimentos, ser frio e racional.
É tão fácil matar as pessoas dentro de nós.
Apesar de ser fácil eu não consigo, nem quero. Prefiro continuar a sentir-me morta para pessoas que um dia me sentiram respirar bem perto. Prefiro continuar a sentir-me triste e desapontada. Prefiro continuar a chorar e a pensar que os outros são injustos. Prefiro ser como sou a ser como a maioria. Uma maioria que me doi mas que me faz também, cada vez mais, orgulhar-me da pessoa que sou!

Nem mais uma palavra sobre este assunto.
Acaba aqui, hoje e agora a história que nunca começou.
 


Ponto final. (Parágrafo)
:)

Por incrível que pareça...

Ando farta de estar de férias!

Acho que já estou a sentir aquela falta da azáfama das aulas, dos horários a cumprir, dos cafés e das conversas durante os intervalos, do estudo na biblioteca, da pesquisa semanal de Métodos Qualitativos e das críticas aos professores, das faltas que posso e certamente irei dar e do medo de chumbar devido ás mesmas, das borboletas na barriga antes de uma frequência, de ter a mente ocupada com os problemas do cérebro dos outros onde, inevitavelmente, acabarei por descobrir semelhanças com o meu próprio cérebro, das filas da 2ª circular, do "meu" parque de estacionamento e até do arrumador que já me diz "bom dia"/"boa tarde". Pois é. Acho mesmo que já não consigo viver sem a minha querida Psicologia e tudo o que a tem abrangido durante os meus três anos de curso.


Em Outubro isto passa, certamente.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

É assim tão difícil?




I've seen this place a thousand times
i've felt this all before
and every time you call
i've waited there as though you might not
call at all

i know this face i'm wearing now
i've seen this in my eyes
and though it feels so great, i'm still afraid
that you'll be leaving anytime

we've done this once and then you closed the door
don't let me fall again for nothing more

don't say you love me unless forever
don't tell me you need me if you're not gonna stay
don't give me this feeling, i'll only believe it
make it real or take it all away

i've caught myself smiling alone
just thinking of your voice
and dreaming of your touch is all too much
you know i don't have any choice

don't say you love me unless forever
don't tell me you need me if you're not gonna stay
don't give me this feeling, i'll only believe it
make it real or take it all away

we've done this once and then you closed the door
don't let me fall again for nothing more

don't say you love me unless forever
don't tell me you need me if you're not gonna stay
don't give me this feeling, i'll only believe it
make it real or take it all away...

don't say you love me
don't tell me you need me if you're not gonna stay
don't give me this feeling, i'll only believe it
make it real or take it all away.



É assim tão difícil fazer o que esta música diz?
Não iludam. Não enganem. Não digam que sim quando o não está tão presente. Não façam promessas em vão. Há pessoas que acreditam e sofrem quando descobrem que tudo não passou de mentira.

sábado, 16 de agosto de 2008

Querem passar 2h a rir?

Vejam o Get Smart!





Aconselho.
Fui hoje ver e por duas horas não estava ali na sala de cinema, estava completamente no filme!
Rir é das melhores coisas que existem, sem dúvida. Nunca hei-de parar de rir... (nem que seja de mim mesma... ainda assim é sempre saudável!!!!! lol)

Vejam, vale a pena :)

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Alguém me explica...





O que faz a Vanessa Carlton nesta música?
"uuuhh papapapa uuuuhhh papapapapaa"


Confesso que sempre me fez alguma confusão.
Bem, tirando isso, boa música não acham? :)

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

:)

Não há nada como um dia com os amigos!

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

O Instante Mágico...

« É preciso correr riscos. Só sabemos realmente o milagre da vida qd deixamos q o inesperado aconteça. (...) Todos os dias procuramos fingir q não nos apercebemos desse momento, q ele não existe, q hoje é igual a ontem e será igual ao amanhã. Mas, quem presta atenção ao seu dia, descobre o instante mágico. Ele pode estar escondido na altura em q enfiamos a chave na porta, pela manhã, no instante do silêncio logo após o jantar, nas mil e uma coisas q nos parecem iguais. Mas esse momento existe - um momento onde toda a força das estrelas passa por nós, e nos permite fazer milagres. (...) Ás vezes a felicidade é uma benção - mas geralmente é uma conquista. O instante mágico do dia ajuda-nos a mudar, faz-nos ir em busca dos nossos sonhos. Vamos sofrer, vamos ter momentos difíceis, vamos enfrentar muitas desilusões. Mas tudo isso é passageiro e não deixa marcas. E, no futuro podemos olhar pra trás com orgulho. Mas pobre de quem teve medo de correr riscos. Porque esse talvez não se decepcione nunca, nem tenha desilusões, nem sofra como aqueles q têm um sonho a seguir. Mas qdo olhar pra trás - porque olhamos sempre pra trás - vai ouvir o seu coração a dizer "o que fizeste com os milagres dos teus dias? Enterraste-os bem fundo numa cova, porque tinhas medo de perdê-los. Então esta é a tua herança: a certeza de q desperdiçaste a tua vida." »

By Paulo Coelho.
:)

Aparências...

Fui barrada á entrada do Casino de Lisboa porque estava de chinelos. O que vale é que nem estavamos a pensar lá passar a noite, era só beber um copo, mas é por causa de coisas destas que, infelizmente, nunca saimos da sepa torta.
Se se preocupassem menos com as aparências e começassem a dar valor ao que realmente é importante... Enfim, sempre a mesma conversa, não é? Quanto mais tempo vou ter eu de divagar sobre isto? Infelizmente acho que ainda terei muito que contar.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

"Goodbye to everything I thought that I knew"

[ "Adoro a tua determinação!" - É assim que eu sou. Aqui, hoje, fica escrito. ]





Eu vou conseguir!








I've been searching deep down in my soul
Words that I'm hearing are starting to get cold...

domingo, 10 de agosto de 2008

[Mais um daqueles desabafos]

Depois de um ano a remoer no passado e a pensar no que poderia ter sido e não foi, voltei a sentir-me viva. Depois de tanto tempo com medo de cair, senti vontade em arriscar, de novo. Podia dizer que foste tu quem fez isso, mas o mérito não foi apenas teu. A minha carência e a vontade de viver outra vez os sorrisos que um dia experimentei, falaram mais alto e eu deixei-me levar pelo sentimento, pela vontade, pelo desejo, de ti. (E porque não?)
As expectativas começaram a crescer e eu pensei que podia dar. Que podíamos tentar. Que ía resultar. De entre tantos outros, podia ser qualquer um, mas foste tu. Aquele. The special-one, uma versão de Mourinho mas n'outros campeonatos. Do pé atrás até o colocar para a frente, bastou muito pouco. Foi rápido e, acho que posso dizer, eficaz também. Comecei a acreditar. (Isso sim foi mérito teu) Acreditei que sim, mas depressa me mostraste que afinal, não.
Podia ser qualquer um, mas és tu. És tu que estás a magoar-me, mas também vais ser tu que me vais fazer apanhar mais uma pedra para continuar a construír o meu castelo. Cada vez mais sólido, eu espero.

Hoje fui ás compras...

e quase que trazia o Almada Fórum pra casa...








A carteira diminuiu. Mas o Ego subiu.
É oficial. Ir ás compras faz mesmo bem ao Ego.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

If you Give up...



If you don't wanna wait
You left me inside out
It's too hard for me
There's no easy way out

You don't know and don't ask how
That i'm gonna make it work again
You don't know and don't ask why
That i'm gonna make it once again

If you give up now, whos gonna loose
Which one of us, is given up now of being free
And if you give up now, whos gonna loose
Which one of us, is given up now of being free

Distance from between us
That we can't shake out
It's cristal clear
But it ain't gonna last

You don't know and don't ask why
That i'm trying to make it work
I'm trying to make it work

Just look around and see
Who you really need
Who you really want

Never look back...

IF ONLY...



whats the way of love?
Tell me your fiction
Tell me your lies
Say to me now, you'll never forget this night
I'm feeling emotionless
My head's so clear
My enemies aren't, the ones i fear
You know your kiss confuses
This troubling soul
And i found out
That we're all breaking hearts
That we're all broken hearts

If only love could find us all
If only hearts didn't have to fall
We can't mislead to make things right
So instead we'll sleep alone tonight

-what's the way of love?
You are thinking i'm crazy
Bust your blushing of lust
I've heard a lot of nice things,
But tell me which ones i'm to trust?
These walls we made are glass
And they have been known to crack
But until then
You'll keep pushing my way
And i'll keep pushing you away.

If only love could find us all
If only hearts didn't have to fall
We can't mislead to make things right
So instead we'll sleep alone tonight

If you want to take a chance
And try to make things right
You better have a reason to be loved
We all want something more
And it is worth fighting for...

If only love could find us all
If only hearts didn't have to fall
We can't mislead to make things right
So instead we'll sleep alone tonight

And if somehow fate were in my hands
Would it be enough to understand
Why we feel lost in a world so small
If only love could find us all...

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Não sei se reparas o quanto dói. Não sei se, em algum momento do teu dia, te passa pela cabeça que eu ainda aqui estou. Não sei se consegues sentir que não sou feita de papel mas daquele material complicado que sente saudade e tem sentimentos. Não sei se ainda consegues sentir os meus lábios a beijarem-te ou as minhas mãos a tocarem-te. Não sei se te sentes sozinho ou se estás mais acompanhado do que alguma vez estiveste. Não sei se pensas no que dissemos um ao outro. Não sei se isto é importante pra ti. Não sei se continuas aí, pra mim, como um dia escreveste que estarias. Não sei se o que disseste, um dia, fez algum sentido.
Não sabia que estava tão dentro e não fazia ideia de que estavas tão fora.




It's funny what goes through your mind
When you think of times you spent together
Funny but when I think back why we broke up
The reasons seem so small
One day she's with me everything's fine
Sayin' somethin' sounded like I love you
The next week I see her walkin' down
the street with someone else
Probably sayin' the same thing
It's doin' my brain in...

I got nothin - goin' nowhere
Tired of under achieving
I keep searchin' - nothin's workin'
It's not enough just to be breathin'
I need somethin' to believe in...

It's funny what goes on in your head
When you think about the way things come together
But now I think back why things had to change
The reasons seem so small

Cruel twist of fate keepin' me awake
When I need to sleep to take away the hurtin'
But now I got time on my hands tryin' to understand
But there ain't no explainin'
It's doin' my brain in...

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Namorados e Iogurtes

[Acabei de ler este texto e pensei que tinha mesmo de colocá-lo aqui! É inevitável. Tenho de partilhar isto!]



Dia 14 é o Dia de S. Valentim. Não conheço a crónica a tal santo, mas a minha intuição diz-me que deve ser uma invenção americana com duvidosos fins extorcionistas, uma espécie de versão romântica do pagão Pai Natal, só que em vez de dar presentes às crianças, dá aos namoradinhos. Por todo o lado enfeitam-se montras de corações redondos e vermelhuscos e as agências de publicidade aproveitam a boleia para fazer promoções e campanhas alusivas ao tema.

Namorados. São uma coisa porreira. Dão-nos rosas, escrevem-nos poemas, compram-nos cartões com ursos ramelosos e “fofinhos” da colecção Forever Friends, olham para nós com aquela expressão que têm os cães da União Zoófila e enchem-nos os dias de amor e romance. Os mais dotados e dedicados trazem o pequeno almoço à cama, cantam-nos Caetano Veloso ao ouvido – ou, no mais apurado estilo poético, declamam David Mourão-Ferreira num tom que só nós ouvimos – levam-nos às Caraíbas, oferecem-nos livros maravilhosos e discos inesquecíveis. Os mais tradicionais gostam de nos levar a jantar fora aos restaurantes da moda, os artísticos preferem levar-nos ao teatro, ou a Porto Brandão numa romântica viagem de cacilheiro ao fim de semana com as gaivotas por companhia e meia dúzia de gatos pingados avulso no mundo.

Namorados. São uma coisa porreira. Fazem-nos sentir a nós mulheres bonitas, únicas, amadas e desejadas. Chamam-nos Pequeninas, Princesas e outras delícias para o ouvido e o coração, enchem- se de paciência para ouvir os nossos desabafos e alinham com os nossos amigos. Alguns até têm um dom especial para lidar com as nossas mães, mas isso é uma singularidade rara, não podemos contar com ela no comum mortal.

Namorados. São uma coisa porreira. Até ao dia. O dia em que acordam e ficam com dúvidas, acendem a luz de alarme do complicómetro e começam a pensar no-que-é-que-isto-vai-dar, ou então ligam o radar que é outra peça que vem sempre acoplada ao macho e descobrem que o mundo está cheio a abarrotar de Princesas, Pequeninas e outros seres maravilhosos com longas pestanas, calças de ganga justas e cabelos compridos. E que muitas delas, coitadinhas, estão tão sozinhas, mesmo a precisar de companhia.

Como dizia o outro – desculpem andar-me a repetir com citações, parece que já usei esta, mas para mim é mais ou menos como o puré de batata nos menús dos colégios, dá para tudo – o homem caça e luta, a mulher intriga e sonha. E caça mesmo. Perdizes, narcejas, galinholas, Cláudias, Kátias ou Luisas, tanto faz. No couto ou no Lux, é indiferente. Ao meio dia num campo descoberto ou às cinco da manhã na pista da Kapital, não é relevante. O que o Homem gosta é do acto predador: se é um safari no Quénia ou uma saída na movida lisboeta, tanto faz. Há que apanhar uma presa e dar-lhe cabo do canastro. O que é preciso é um tipo manter-se vivo, dizia-me outro dia um caçador nato. Como se a vida dependesse disso.

Namorados. São uma coisa porreira, se nunca nos esquecermos que são como os iogurtes: saborosos, docinhos, deliciosos, mas com prazo de validade. Mas há que olhar para o lado do bom da coisa e fazer como diziam os romanos carpe diem, que é como quem diz, aproveitar o dia e esperar pelo dia seguinte sem esperar nada. Com um bocadinho de sorte, pode ser que ele ainda lá esteja, ou telefone, ou não lhe tenha apetecido ir às narcejas. Ou às Cláudias.




By: Margarida Rebelo Pinto
Esta senhora sabe da vida.
Quanto mais leio textos e livros dela, mais me surpreendo, pela positiva. É preciso saber escrever mas é preciso sobretudo viver.

E pronto, só ela me fazia rir agora, com vontade! lol

Agora não...

Não me façam perguntas nem me obriguem a falar. Não me peçam para desabafar, nem me digam que se passa qualquer coisa comigo. Não tentem fazer-me rir nem digam que notaram qualquer coisa de diferente. Não. Neste momento, não.
Deixem-me só por a cabeça no vosso colo e fingir que não se passa nada. Derramar umas quantas lágrimas e adormecer como se nada fosse. Sufocar-me na calma que a noite trás e tudo bem. Tudo vai ficar bem.
Silêncio. É tudo o que eu preciso.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Preciso de receber

Durante toda a minha vida - que é curta, tendo em conta que tenho apenas 22 anos - sempre gostei de dar mais do que receber. Talvez os meus pais tenham toda a culpa disto - culpa é demasiado pesado, vamos falar antes de responsabilidade. Educaram-me assim, julgando ser a melhor maneira. E estão certos. Para receber há que saber dar. O que eles não calculavam é que eu fosse sofrer tanto com isso. Possivelmente quando tiver os meus filhos vou-lhes passar a mesma lição, porque é difícil ir contra os nossos valores. Afinal de contas, é aquilo em que acreditamos. Talvez seja por isso que, por mais que me magoe, não consigo mudar. Isso, aliado ao facto de que, até gosto de mim. Gosto da minha maneira de ser que me faz sofrer. Sofrerei eu de algum tipo de masoquismo?...
Sou aquela pessoa que vai para Psicologia para conseguir ajudar os outros quando anda meio mundo a tentar lixar-se - para não dizer coisa pior, tendo em conta que estou a escrever num blog público e ficaria mal - Mas eu acho que consigo mudar um bocadinho das pessoas. Eu e a minha crença acreditamos que é possível fazer renascer sorrisos na cara de quem sofre. Eu e a minha crença de que ajudando os outros a vida tem mais cor. Isto parece ironia, num mundo onde as pessoas estão cada vez mais ocupadas a olhar pró próprio umbigo, mas, felizmente ou infelizmente, não é. O mais dramático é que eu acredito mesmo nisso e depois, em momentos como este, estou assim, aqui, a escrever textos como este.
Tenho noção de que o facto de dar mais do que recebo me dá e me vai continuar a dar bastantes dissabores mas ainda assim sinto que não consigo ser de outra maneira, não consigo pensar como a maioria das pessoas pensa e agir de forma egoísta. Recuso-me mesmo a ser assim. Isso vai fazer com que continue a bater com o focinho no chão, mas com esperança de que um dia as coisas possam ser de maneira diferente. Esperança, mais um elemento para me fazer bater com o focinho no chão.
By the way, agora, preciso mesmo muito é de receber.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

:)






Gosto tanto! :)

Isto existe?




Eu pergunto, porque no fundo há sempre esperança, mas estou perfeitamente convencida de que sei a resposta.
Seja como for, este vídeo faz sempre vir a lágrima ao olhito a pessoas lamechas, como eu.