quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Isto é uma selva...

Já foram muitas as vezes que aqui escrevi sobre a forma como as pessoas competem umas com as outras, em variados aspectos da vida, principalmente no sector profissional.
Já aqui foi demonstrada a minha indignação e vontade para continuar a acreditar que um dia, talvez, isso tenha um fim.
Já disse tanto sobre isso e provavelmente ainda tanto há por dizer...
Todos os dias me deparo com situações "novas" (que não deveriam ser novidade, para mim, mas que, bem lá no fundo, algumas delas ainda o são) que me deixam sem explicação aceitável para que as consiga compreender.
Vivemos numa selva, ninguém duvida. As pessoas atropelam-se, umas ás outras e não é apenas nos autocarros e metros à hora de ponta. Antes fosse. Atropelam-se quando estão cheias de espaço á volta para conseguirem mexer-se sem que seja preciso tocarem em alguém ou em alguma coisa. Atropelam-se de forma egoísta, ingénua, maldosa, racional e chegam a passar uma vida inteira sem se darem conta de que, um dia, o feitiço pode virar-se contra o feiticeiro e elas acabarão sozinhas, no fundo do poço.
É assim que retratam as histórias que vemos nas novelas e nos filmes (ou, bem... a maioria delas). É isso que as pessoas gostam de acreditar que se passa, fora do ecrã da televisão. Precisamos de acreditar que a vida é justa para que tudo o que vivemos e aquilo pelo qual lutamos faça algum sentido, mas... sabemos que nem sempre os "maus" acabam no fundo do poço. Sabemos perfeitamente que, muitas vezes, fora dos ecrãs das nossas televisões, os que mais sofrem são os que menos merecem.
Lamento, mas não, a vida não é justa. Ainda assim, acredito numa coisa... Todos temos força suficiente dentro de nós para não nos deixarmos atingir por balas de borracha.

Estou contente

Recebi hoje duas das notas que estava mais apreensiva em receber e passei... o que significa que... não vou precisar de ir a exame!!!!

Sabem aquela sensação de bem estar? de dever cumprido? de... férias até Março?? :)

Pode parecer ridiculo mas sabe bem pra caraças!





Tinha de partilhar isto com vocês!!!!


terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Vivam

"Já perdoei erros quase imperdoáveis, tentei substituir pessoas insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis.

Já fiz coisas por impulso, já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar, mas também decepcionei alguém.

Já abracei pra proteger, já dei risada quando não podia, fiz amigos eternos, amei e fui amado, mas também já fui rejeitado, fui amado e não amei.

Já gritei e pulei de tanta felicidade, já vivi de amor e fiz juras eternas, "quebrei a cara" muitas vezes!

Já chorei ouvindo música e vendo fotos, já liguei só pra escutar uma voz, me apaixonei por um sorriso, já pensei que fosse morrer de tanta saudade e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo)!

Mas vivi! E ainda vivo! Não passo pela vida... e você também não deveria passar!

Viva!!! Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é muito para ser insignificante."

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

domingo, 6 de janeiro de 2008

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Ainda sinto o sabor amargo das passas na minha boca, contrastando com o doce sabor do desejo de ti, naquela ou em qualquer noite.
Há meia noite rondaste o meu pensamento (como se não tivesses nele em qualquer altura), desejei-te ali comigo para que te pudesse pedir, baixinho, longe dos olhares de todos, que permanecesses no meu 2008 (e 2009, e 2010, e 2011...), que ficasses comigo e tornasses o sabor amargo que teimava em não sair da minha lingua, naquele doce... O mesmo doce com que tens barrado o meu sorriso.
Patrícia
02-01-08

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Tinha de acontecer. O imprevisível sentimento de que todos falam. Aquele que aparece, ninguém sabe de onde, mas a todos deixa marcas cravadas na pele e na alma. És tu, agora, esse sentimento que me faz adormecer sorrindo e acordar sonhando. És tu, a imprevisível dor que imprevisívelmente irá surgir. És tu, a esperança desmedida que me quer devorar, desde o couro cabeludo á última unha do dedo do pé. És tu, que me fazes rir e imprevisívelmente me hás-de fazer chorar. Tu, que me sabes bem, que tens aquele doce sabor que me faz sorrir os cantos da boca e brilhar os olhos.
E como se Tu já não fosses suficiente ainda trouxeste contigo aquele sentimento... agora, já nada há a fazer. Tinha de acontecer.
Patrícia
01-01-08