quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Escrever

"Escreve. Seja uma carta, um diário ou umas notas enquanto falas ao telefone, mas escreve. Procura desnudar a tua alma por escrito, ainda que ninguém leia; ou, o que é pior, que alguém acabe lendo o que não querias. O simples acto de escrever ajuda-nos a organizar o pensamento e a ver com mais clareza o que nos rodeia. Um papel e uma caneta fazem milagres, curam dores, consolidam sonhos, levam e trazem a esperança perdida. As palavras têm poder."

By Paulo Coelho, in "Maktub"

Sempre me habituei a escrever. Desde muito cedo. Escrever limpa-me a alma e faz-me acreditar que, após soltar umas quantas palavras, tudo ficará mais calmo dentro de mim. Sempre foi assim e atrevo-me a dizer que sempre será.
Comecei a escrever por necessidade. Muito tempo sozinha, sem ninguém para contar as mágoas e o papel e a caneta estavam mesmo á mão. Com o passar do tempo, comecei a perceber que não era apenas uma necessidade mas um prazer. Sentia-me sempre melhor depois de escrever fosse o que fosse. Podia ser uma história inventada por mim; algo que me fosse no pensamento naquela altura; as mágoas que estava realmente a sentir; enfim, qualquer coisa que escrevesse me fazia sentir mais aliviada. Gostei da sensação e até hoje escrevo sempre que posso/quero/preciso. E preciso sempre de escrever! Já não sei viver sem escrever.
Mas sabem aqueles momentos em que escrevemos, escrevemos, escrevemos e deitamos a folha fora mais de 4 vezes seguidas? Estou numa fase dessas. Completamente sem inspiração. Ela anda perdida e não tenho conseguido encontrá-la...
Ainda assim e porque não consigo mesmo abolir a escrita da minha vida, lá tive eu de divagar sobre o facto de estar sem inspiração.
Mais desenvolvimentos em breve...

1 comentário:

_+*Ælitis*+_ disse...

Escrever é necessario, é artistico, é banal, é ingrato, é salvador, e é simplesmente e complexamente tanta coisa :)

Beijo meu,

A Elite