domingo, 30 de dezembro de 2007

Expectativas de 2008...

Antes de mais quero desejar a todos os visitantes um excelente aninho 2008. Muita saúde, muitos sentimentos positivos e muitas surpresas agradáveis :)

Espero...
- Acabar o meu cursinho... ou, caminhar pra isso...
- Ter mais paciência pra encarar certas atitudes...
- Crescer enquanto pessoa...
- Sorrir muito
- Conseguir ganhar mais independência
- Encontrar alguém que me faça feliz
- Ter sentimentos positivos em relação a mim é a vida...

:)

Um Feliz 2008.
Que o Melhor Deste Ano Seja o Pior do Próximo...

Os Melhores Momentos...

- Ouvir a chuva lá fora
- Comer um chocolate
- Apaixonar-me
- Sair de carro, sem destino...
- Encontrar um amigo de infância
- Ouvir aquela música que faz lembrar aquela pessoa
- Dizer "Adoro-te" ; "Gosto de ti" ; "És especial"
- Sorrir...
- Tomar um duche quentinho e ter uma toalha quentinha á minha espera
- Apanhar sol na praia e dar um mergulho quando o calor sufoca...
- Dançar, dançar, dançar.... e esquecer tudo
- Ouvir alguém dizer que me adora
- Sentir o cheirinho daquela pessoa bem perto de mim...
- Rir até chorar...
- Encontrar dinheiro numas calças que já não visto desde o ano passado
- Acordar e dar conta de que ainda posso dormir muito mais...
- Uma conversa especial
- Um desejo concretizado...

:)

Nestas coisas dos sentimentos...

Ás vezes não é preciso entender, pois não?

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

-_-

Tenho andado a tentar concentrar-me na chuva que cai lá fora, nos filmes de Natal que passam na televisão, nos presentes novos que recebi, no fogo de artifício da passagem de ano, no champagne que tenciono beber e dou por mim a pensar em ti. Em ti. Em ti. Em ti... e a desejar ficar assim para sempre.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Cartas de amor, quem as não tem?

Esta música já passou de moda há um bom tempo. O senhor que a canta, deveria modificar a letra para: "Cartas de amor, já ninguém as têm".
Antigamente os namoros iniciavam-se com um pedido formal, quase sempre, ou sempre efectuados pelo homem á sua enamorada. As formas eram as mais diversas e a originalidade reinava. Podia ser por carta; através de uma serenata á janela da moçoila; através de um convite para dançar uma das músicas tocadas na festa da aldeia ou até mesmo o famoso pedido de benção ao pai da rapariguinha. Quem não usasse a maneira tradicional e se lixasse completamente nas originalidades namoradeiras, era considerado um(a) devasso(a), sendo no caso das raparigas mais grave pois eram entituladas com um nome não muito agradável, ainda usado nos dias de hoje. Haja alguma coisa igual.
Hoje, as coisas mudaram um pouco no que respeita aos namoros. Espeta-se um beijo, não importa quem, desde que alguém tome a iniciativa, dão-se alguns apalpões (os que conseguirem dar), alguns passam mesmo ao acto propriamente dito e o namoro é ou não oficializado. Ou não, porque, hoje em dia a moda também é curtir. Digamos que é uma espécie de livraria, em que se tira o livro da prateleira, lê-se o resumo, mas não se compra porque o conteúdo não agrada muito.
Aos 13 anos, fui pedida em namoro pela primeira e única vez. Durou um mês e meio, provavelmente por ter havido pedido oficial, visto que os outros, foi á moda actual e duraram mais de três meses. Fora de brincadeiras, não sei se terá ou não alguma coisa a haver, mas a verdade é que nunca mais soube o que eram pedidos de namoro propriamente ditos.
Modas á parte, o que interessa é que as pessoas sejam felizes, não é?


Mas, aqui só entre nós... digam lá meninas se uma serenatazinha não é bem romântica????

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Aqueles Momentos de 2007...

O recomeçar... O dar a volta... O aprender com os próprios erros e com os erros dos outros, a gostar mais de mim e a dar-me o devido valor...
A vida que sorriu outra vez, depois de uma fase que só quero esquecer e que sei, que ainda não esqueci mas tenho noção que estou no bom caminho.
A motivação que voltou.
Os sonhos que voltaram com a mesma força de antes... (ou ainda com mais força)


Nunca vou esquecer este ano... nem quero.
Foi um ano de conquista... a melhor conquista que fiz até hoje. Conquistei-me a mim mesma.

:)

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Bons Sonhinhos...

Nunca desistam de um sonho...


























Se não houver naquela pastelaria... Procurem em outra!!!!

domingo, 23 de dezembro de 2007

Merry Xmas


Este post não é unicamente para desejar Bom Natal mas essencialmente para vos lembrar que...
não é só no Natal que merecemos mensagens, familiares reúnidos, prendas, acções de caridade e solidariedade para com os mais necessitados, palavras doces e generosas, docinhos na mesa, cor, luz e sorrisos.

Já alguém célebre (ou não) que não faço a mais pequena ideia quem tenha sido, disse, um dia, no auge da sua sabedoria que "O Natal é quando um Homem quiser".
Eu assino por baixo.


Façam das palavras actos... e comecem a ligar mais ao que realmente é importante o Ano Todo.

Deixo por aqui um Beijo a todos aqueles que visitam o meu cantinho, desejando a todos um Natal Feliz e um ano 2008 cheio de sorrisos!
:)

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Há musicas...




Que nos fazem bem!!!!!!
Não há? :)

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Momentos

Em noites como estas continuo a ser a criança que em tempos fui... Aquela que chorava quando queria o colo quente da mãe, que tremia porque o frio era tão humido que a fazia sentir-se sozinha, que temia a solidão por ser tão amarga e que pedia atenção com o som do seu choro.
Em momentos como os desta noite, volto a ser alguém que precisa de um colo, de um abraço, de um beijo sentido, de uma carícia e de uma história com um final sorridente antes de adormecer, para puder acreditar, que nos seus sonhos a vida tem cor.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Take Me Away...




I've got nothing left to say
Just take me away...

sábado, 15 de dezembro de 2007

É Natal...

Estamos na época Natalícia. Época de filhozes, fatias douradas (que são a minha perdição...), bolo rei e tantas outras delícias que nos enfeitam a mesa no dia 24 de Dezembro. Mas será que é só disso que o nosso Natal é feito?
Pois claro que não. Existem as prendinhas que alegram todos, principalmente os mais novos, que, ficam radiantes por terem aquela boneca que há dois anos galavam ou aquele carro telecomandado que andavam a pedir ao pai desde a 3ª classe e só agora o Pai Natal lhes fez a vontade.
É época da família toda reúnida que espera ansiosamente pela meia noite enquanto vai petiscando um ou outro doce. São as conversas á lareira, o quentinho do lar que fica mais rico, não porque é Natal, mas porque a casa está cheia de pessoas de quem gostamos.
Lembram-se de ser assim?
Eu também e tenho apenas 21 anos.
Estamos em 2007 e há uns poucos anos atrás, o Natal ainda era assim. Ainda me lembro de passar o dia 24 em casa dos meus avós maternos e de ser uma festa imensa. A família junta ria, contava anedotas, comiam-se fatias douradas, pastéis de bacalhau e tudo um pouco, porque, felizmente, não faltava comida naquela casa.
Eu esperava ansiosamente pelo Pai Natal, embora ficasse um pouco retraída sempre que tinha de ir á cozinha e passar junto da chaminé. Penso que tinha medo que o homenzinho vestido de vermelho e com um saco ás costas me caísse em cima, coisa que, obviamente nunca aconteceu.
Há meia noite recebia a barbie do cabelo comprido, que tantos natais desejei, o nenuco que faz xixi e chora que me fartei de pedir aos pais, entre outras e muitas que tiveram de ficar para o ano.
O Natal era a minha época preferida. Não pelas prendas, mas pelo encanto, pela magia que era aquela noite iluminada e branca que fazia com o que o frio não se sentisse naquela casa cheia de sentimentos positivos que me aquecia o coração.
Hoje, vejo o Natal como apenas mais um dia de mais um ano que chega ao fim. Uma época em que, as pessoas fingem ser o que não são e as crianças não valorizam o que têm, porque têm tudo. O espírito está a morrer aos poucos e é triste vê-lo ir-se.
É uma obrigação estar-se junto, ou é porque "tem de ser... é Natal" ou porque "pronto, é só uma vez no ano...". A família é um conceito cada vez mais dissociado num mundo onde as pessoas fingem ser o que não são.
Ao menos haja uma época em que as pessoas se ajudam. Pois, talvez essa seja a única vantagem do cinismo, é que, ainda que sejam atitudes vazias de realidade, alguém fica um bocadinho mais feliz. Pena que não seja o ano todo.
Ás vezes chamam-me tola, mas continuo a ter esperança no ser humano... Talvez seja essa mesma esperança que me dá garra para continuar a acreditar que um dia possa viver o mesmo Natal que um dia vivi!
Feliz Natal

Changes...

Ultimamente não me tenho reconhecido a mim mesma. Sinto uma mudança crescente e sorrio quando penso nisso.
É algo que me realiza enquanto pessoa e me faz ver as minhas emoções de outra forma. Talvez uma forma mais madura e realista. Tenho os pés mais assentes na terra e a cabeça menos nas nuvens. Encaro as situações com a precaução necessária e os sonhos com o cuidado suficiente para que não me destruam. Pode ser apenas uma fase boa da vida, que mais dia menos dia vai passar assim que começar a sentir de novo uma ou outra emoção mais forte que a vida me traga, mas ainda assim quero e tenho de acreditar que não é passageiro, que veio para ficar.
Vivo hoje, momentos, que antigamente pensei que nunca fosse suportar. Sinto emoções que pensei que nunca fosse conseguir ultrapassar. Quando tenho frio, não me deixo ficar á espera que passe... mas vou em busca de um cobertor ou dois e assim que o quente me começa a tocar a pele o sorriso nasce nos meus lábios. Luto para conseguir o que quero.
O coração está mais leve. Tirou um peso que lhe provocava dor e não o deixava respirar. Agora, sente-se livre e quer muito bater... Bater como um dia bateu... Só que hoje, a vida ensinou-lhe que esperar é compensatório e que a felicidade está em nós e só depois nos outros. Hoje ele sabe, que, uma luta vence-se lutando.
:)

domingo, 9 de dezembro de 2007

Não demores a chegar...

Andorinha que vais alta,
Porque não me vens trazer
Qualquer coisa que me falta
E que te não sei dizer?



Fernando Pessoa

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

When you're gone...




Eu estava ali, algures na multidão.
Que noite fantástica
Que saudades!

Bryan...
Come back to Lisbon... Please!

sábado, 1 de dezembro de 2007

Um Blog Cheio de Esperança...




É meu. Nasceu há pouco tempo mas tem já objectivos muito bem definidos.
Se quiserem dar uma olhadela... É só clicar :)
Obrigada.

(re)começar

Estou bem mas ao mesmo tempo há qualquer coisa dentro de mim a querer estragar tudo. Chama-se coração e diz que se sente só, de vez em quando. É um orgão com o qual me chateio inúmeras vezes pela sua falta de bom senso e racionalidade quando é preciso. Mas aos poucos, sei que ele vai começar a portar-se bem e a parar de me fazer sentir melancólica. Aos poucos, hei-de educá-lo para que não perturbe o meu bem estar. Quando esse dia chegar, sei que estarei preparada para (re)começar.

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

I was only dreamin'

Há momentos em que ainda rondas o meu pensamento de forma silenciosa e gritante que me faz sangrar os ouvidos. Sim, é isso. Eu ainda penso em ti. Ainda penso na tua capacidade medonha de me chutares para um canto, como se fosse uma bola de trapo que já não serve mais para marcar golos de tão rota e velha que está. Ainda dramatizo com a situação que me fez chorar. Ainda te procuro, constantemente. Mais do que queria. Procuro a pessoa que fingiste mas nunca soubeste ser. Procuro uma resposta que eu sei que nunca chegará pois a pergunta nunca irá ser feita.


Procuro chutar-te para um canto como se fosses uma bola de trapo velha e rota.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Sabes Onde Eu Estou

Ás vezes basta saberes onde eu estou. Basta sentir, não explicar. Basta uma lembrança, uma lágrima sentida, um olhar vindo de dentro da alma. Ás vezes, basta-me saber onde tu estás... e basta-te que saibas onde eu estou. Isso basta-nos para aquecer os corações de quem mais amamos.

sábado, 10 de novembro de 2007

Pra descontrair...




E... abanar o capacete!

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Apeteces-me...


E nem sei onde estás!

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Há quem consiga matar pessoas

Ela sonhou um sonho lindo. Cheio de algodão doce e purpurinas que caíam dos céus para a fazer sentir que valia a pena estar viva. O céu era cor de rosa e o seu coração reflectia as cores do arco-íris. O mar tinha um tom esverdeado e seu fundo era mais transparente do que nunca...
Á noite, as estrelas davam-lhe calma, serenidade, para que o amanhecer do outro dia fosse encarado como uma dádiva do céu. Os seus cabelos desejavam ser tocados por gotas de chuva prateada e os seus olhos tinham o brilho de uma vida.
De repente o céu encheu-de de uma cor negra, uma mistura de cinzento com preto. Do céu caiu a escuridão da noite, sem cores, sem arco-irís, sem purpurinas, sem estrelas. As lágrimas inundaram aquela noite que um dia se tinha chamado sorriso.
Tristeza, mágoa e por fim aceitação... O sonho tinha-se transformado na cruel e amarga realidade da melancolia.
Consegue aceitar que acordou. O que jamais conseguirá aceitar é continuar a sentir-se morta para alguém a quem um dia chamou vida.






Apesar de se sentirem mais vivos que nunca, já sentiram que morreram para alguém?

domingo, 4 de novembro de 2007

Atropelamento mortal no Terreiro Do Paço...

Vítimas tinham saído da estação do Cais do Sodré. Foram colhidas na passadeira frente ao Ministério das Finanças. Testemunhas dizem que condutora ignorou semáforo vermelho e ia em excesso de velocidade. Há ainda um ferido em estado grave, que foi operado durante quatro horas. Automobilista irá aguardar em liberdade.

In: Portugal Diário

É de conhecimento geral a falta de civismo dos portugueses na estrada. Digo, na estrada, porque estou a falar de um atropelamento mas, infelizmente, não é só nas estradas que isso se reflecte. É algo que se reflecte em diversas situações, porém, na minha opinião, é na estrada que melhor se vê retratada essa falta de valores e princípios para com os outros. O que a pessoa é, na condução o mostra.
Quem anda de carro, todos os dias, sabe do que falo.
Existem umas e outras expressões caricatas que todos ouvimos, frequentemente, quando surge um acidente de mais ou de menos gravidade, servindo para aliviar o stress e a ansiedade de quem se vê envolvido, menosprezando a situação, tais como: "Só acontece a quem anda na estrada...". Nesta situação e em situações como estas a que, todos os dias, assistimos num ou noutro telejornal, a revolta obriga-me a modificar a frase dizendo que não acontece a quem anda na estrada, acontece a quem não sabe viver em sociedade, a quem não sabe respeitar regras e limites, a quem não merece ter sido passada uma carta de condução. Infelizmente, são poucos os acidentes que ocorrem sem que exista um ou mais indivíduos que, não tendo qualquer culpa, se vêm envolvidos na cena, muitos deles acabando por pagar com a própria vida uma quantia com sabor amargo e injusto. Foi o caso das duas mulheres que, atravessavam a passadeira no momento em que, foram colhidas por um automóvel cuja condutora, por distracção, excesso de álcool, sabe Deus o quê, não parou no sinal vermelho. Estas pessoas estavam na estrada, não se sabe quais os valores e princípios que teriam, mas para elas é que "só acontece a quem anda na estrada...". Não podemos ficar sentados no sofá de nossa casa, a ver televisão, enquanto o mundo lá fora vai girando. De qualquer forma, pode cair-nos o candeeiro em cima, quando menos esperamos.
Situações como estas deveriam servir para cada um de nós reflectir sobre a vida e sobre o que andamos a fazer uns aos outros, mas mais uma vez será em vão...
Ainda acredito mais que, de nada servem os erros dos outros, quando não vejo Justiça alguma a actuar.
Isto realmente revolta-me.

A condutora, de 35 anos, vai aguardar em liberdade, não sendo para já presente a qualquer juíz, uma vez que ainda não se sabe o resultado das análises que fez ao sangue.

São necessários resultados de análises para prender uma pessoa que desrespeitou o código da estrada, matando duas pessoas inocentes. Se derem negativas esta senhora vai continuar na estrada a matar mais gente?
É em momentos como estes que me apetece dizer: Parem o mundo, eu quero descer.

sábado, 3 de novembro de 2007

Está na hora...

Agora é o momento. O único, simples e repleto de magia... O momento de dar um abraço ou um beijo, de fazer uma carícia ou esboçar um sorriso.
Agora é aquele momento....
O momento que te dá vida e te transmite sentimentos! O momento de ir mais além, de lutar por ti mesmo e pelos que te rodeiam.
Agora é a hora de começar uma vida nova, de parar o relógio, de apagar as luzes, de sentir a tua pele, de abraçar, de caminhar na praia e sentir o frio a bater-te no rosto. É hora de ler um livro á lareira, de sentir o coração quente, de sentir os pés a sairem do chão, de estremer de felicidade, de chorar de alegria, de rir com o riso de uma criança, de dar a mão a quem precisa de uma, de escorregar e se levantar, de comer pipocas e ver um filme deliciosamente bonito, de ver um pôr do sol e acordar com o sol a tocar o rosto.
É hora de viver!

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Consegui :)

A vida manda e nós fazemos
Qual a razão do meu viver?
Olhamos pra trás e o que é que vemos?
O tempo passa sem se ver...

E sentir que esta vida é uma estrada sem ter fim...
E sentir esta força que trago dentro de mim

Não!
Não vou desistir aqui
Procurar a essência, saber onde vai acabar...
Não!
Não vou desistir aqui
Descobrir horizontes, fugir e não mais parar...

A escuridão é uma verdade
Que é inventada pra impedir
Que descubras a realidade...
O segredo de conseguir!!!

A magia que há dentro de cada um de nós...
E o poder de lutarmos pra nunca nos sentirmos sós

Não!
Não vou desistir aqui
Procurar a essência, saber onde vai acabar...
Não!
Não vou desistir aqui
Descobrir horizontes, fugir e não mais parar...

Esse dia vai chegar...
E eu vou puder gritar:
Consegui!!!

Ménito Ramos

"Descobrir Horizontes"


Durante meses, era o que eu mais queria gritar. "Consegui. Consegui ultrapassar toda a angústia e melancolia que sentia... Consegui olhar para a vida com um sorriso, de novo, como antes".
Ninguém ouviu, mas eu gritei. Gritei com toda a força. Gritei pra mim mesma. Gritei com sorrisos, com olhares, com alma, com muita luta, muita persistência, muita vontade de viver e muita amizade daqueles que merecem todos os dias o meu sorriso!!!
Hoje, dia emque o meu sorriso não me abandona, voltei a ouvir esta música, com uma pequena grande diferença. Enquanto o ritmo me fazia abanar os pés, o meu coração sorria, por pensar em tempos ainda tão presentes e, felizmente, já tão distantes. Esta música apareceu, sabe-se lá de onde, no momento em que eu mais precisava de a ouvir... Coincidência ou não, ainda bem que assim foi.
É só uma música, só uma letra que um dia alguém se lembrou de escrever, mas um conjunto de palavras que eu precisava ouvir. Um ritmo que eu precisava sentir. Aquela sensação de "Em algum sítio deste mundo há quem saiba o que estou a sentir... "
"És tão profunda, Patrícia..." Um dia alguém disse. Dou valor ás pequenas coisas da vida e com isto aprendi que, não basta existir, temos mesmo é de viver!

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

In Loving Memory... |Para Sempre...|


Nos momentos mais difíceis tu, estás lá. Nos momentos de escuridão, tu estás lá. Nos momentos em que tudo fica cinzento e a cor evapora, tu estás lá. Nos momentos em que me sinto sozinha, tu estás lá. Nos momentos em que me sinto a pessoa mais feliz do mundo, tu estás lá. Nos momentos em que a saudade aperta tanto que o peito chega a doer, tu estás lá. Nos momentos em que o sonho me invade, tu estás lá. Nos momentos em que luto por aquilo que acredito, tu estás lá. Nos momentos em que olho ao espelho o meu sorriso, tu estás lá. Nos momentos em que a força faz parte de mim, tu estás lá.
Dei-me conta de que estás em todos os momentos da minha vida... Nos alegres e nos tristes. Nos cinzentos e nos coloridos. Nas noites e nos dias. Estás sempre comigo e tudo aquilo que não nos permitiram viver juntas eu vivo... em pensamento, contigo.




Obrigada Avó...
Obrigada pelo Amor, pela Paz, pelo Riso, pelo Sorriso, pela Simplicidade, por tudo o que de bom me transmitiste e continuas a transmtir.
Nunca senti tantas saudades... Nunca desejei tanto que ainda estivesses comigo.

domingo, 28 de outubro de 2007

Estou triste...

Terei perdido a capacidade de escrever?
Ultimamente não sai nada de jeito!

sábado, 27 de outubro de 2007

Umas verdades...

Às vezes é preciso aprender a perder, a ouvir e não responder, a falar sem nada dizer, a esconder o que mais queremos mostrar, a dar sem receber, sem cobrar, sem reclamar. Às vezes é preciso respirar fundo e esperar que o tempo nos indique o momento certo para falar e então alinhar as ideias, usar a cabeça e esquecer o coração, dizer tudo o que se tem para dizer, não ter medo de dizer não, não esquecer nenhuma ideia, nenhum pormenor, deixar tudo bem claro em cima da mesa para que não restem dúvidas e não duvidar nunca daquilo que estamos a dizer. E mesmo que a voz trema por dentro, há que fazê-la sair firme e serena, e mesmo que se oiça o coração bater desordenadamente fora do peito é preciso domá-lo, acalmá-lo, ordenar-lhe que bata mais devagar e faça menos alarido, e esperar, esperar que ele obedeça, que se esqueça, apagar-lhe a memória, o desejo, a saudade, a vontade. Às vezes é preciso partir antes do tempo, dizer aquilo que se teme dizer, arrumar a cabeça, limpar a alma e prepará-la para um futuro incerto, acreditar que esse futuro é bom e afinal já está perto, apertar as mãos uma contra a outra e rezar a um deus qualquer que nos dê força e serenidade. Pensar que o tempo está a nosso favor, que o destino e as circunstâncias de encarregarão de atenuar a nossa dor e de a transformar numa recordação ténue e fechada num passado sem retorno que teve o seu tempo e a sua época e que um dia também teve o seu fim. Às vezes mais vale desistir do que insistir, esquecer do que querer, arrumar do que cultivar, anular do que desejar. No ar ficará para sempre a dúvida se fizémos bem, mas pelo menos temos a paz de ter feito aquilo que devia ser feito, somos outra vez donos da nossa vida e tudo é outra vez mais fácil, mais simples, mais leve, melhor. Às vezes é preciso mudar o que parece não ter solução, deitar tudo abaixo para voltar a construir do zero, bater com a porta e apanhar o último combóio no derradeiro momento e sem olhar para trás, abrir a janela e jogar tudo borda fora, queimar cartas e fotografias, esquecer a voz e o cheiro, as mãos e a cor da pele, apagar a memória sem medo de a perder para sempre, esquecer tudo, cada momento, cada minuto, cada passo e cada palavra, cada promessa e cada desilusão, atirar com tudo para dentro de uma gaveta e deitar a chave fora, ou então pedir a alguém que guarde tudo num cofre e que a seguir esqueça o segredo. Às vezes é preciso saber renunciar, não aceitar, não cooperar, não ouvir nem contemporizar, não pedir nem dar, não aceitar sem participar, sair pela porta da frente sem a fechar, pedir silêncio e paz e sossego, sem dor, sem tristeza e sem medo de partir. E partir para outro mundo, para outro lugar, mesmo quando o que mais queremos é ficar, permanecer, construir, investir, amar.Porque quem parte é quem sabe para onde vai, quem escolhe o seu caminho e mesmo que não haja caminho porque o caminho se faz a andar, o sol, o vento, o céu e o cheiro do mar são os nossos guias, a única companhia, a certeza que fizemos bem e que não podia ser de outra maneira. Quem fica, fica a ver, a pensar, a meditar, a lembrar. Até se conformar e um dia então esquecer."


By: Margarida Rebelo Pinto

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

|Desabafos|

Foi tudo muito rápido... passou muito veloz e quase que não tinha tempo de me aperceber. Apesar disso, vivi mais do que na minha vida toda.
Experiencei mais do que alguma vez antes.
Chorei
Sorri
Vivi.
Construí um castelo, com um muro enorme mas ainda assim, fácil de transpôr.
Continuo a ser menos do que aquilo que desejava... Um conjunto de fases e emoções, juntas com medo e ansiedades. Um muro que deseja ser sólido e sente-se tão frágil ainda...





...If there's a soulmate for Everyone.

:\

Medo de viver...
de tropeçar,
de passar por tudo outra vez.

Medo de querer
de não conseguir
de sofrer

Medo de ir
de desejar
de cair...

Medo Medo Medo...
Terrível sentimento que nos bloqueia!!!

domingo, 21 de outubro de 2007

|Sonhos|

Fechei os olhos para te sentir chegar. De olhos abertos parecia tudo superficial. Olhava para o teu rosto e não conseguia ver a tua alma, olhava para o teu corpo e não conseguia encontrar a tua essência, olhava pra ti e via apenas uma moldura... sem fotografia.
Assim, de olhos fechados... és mais súbtil, mais transparente, mais sentido, mais tu. Consigo sentir cada traço do teu rosto, cada expressão do teu olhar, cada movimento dos teus lábios.
Em cada pedaço teu eu vejo-me, sem abrir os meus olhos.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Hoje...




Só me apetecia ficar assim...


segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Hoje quero escrever-vos...

Não para vos dizer, como tantas outras vezes, que sinto saudades e que a coisa que mais queria era abraçar-vos, novamente. Sei que sabem que sim, que estão sempre presentes no meu coração, que as saudades são imensas, que gostava que me reconfortassem, ás vezes, dizendo-me que tudo vai passar, que adorava puder deitar a cabeça no vosso colo e acalmar o meu coração que tantas vezes dispara. Sei que sabem que vos adoro e que guardo em mim a mágoa de não ter podido estar mais tempo ao vosso lado. Tudo o que sinto, ninguém sabe nem sente melhor que vocês. Eu sei, porque sinto e isso basta-me.
Hoje escrevo-vos para vos agradecer a força, a luta e a vontade de viver que me transmitem, diariamente. Hoje escrevo-vos para vos agradecer, por me fazerem sentir em cada olhar meu, em cada sorriso, em cada fio do meu cabelo, em cada traço do meu rosto... Em cada pedacinho de mim...

Um pedacinho de vocês!

Orgulho-me disso.

Always and Forever.
Porque foram, são e serão importantes demais.
Saudades...

sábado, 13 de outubro de 2007

Life... Oh Life...

Ás vezes sentimos-nos inúteis...
Queremos ajudar uma pessoa que nos é querida e não sabemos qual a melhor maneira de o fazer. Pensamos em fazer algo, que passa no minuto a seguir a não ser a melhor solução entre tantas e tantas outras que nos passam pela cabeça baralhando-nos o cérebro cada vez mais na procura, por vezes desesperada, daquilo que é correcto ou certo fazer.
Não existe um certo universal. Perante uma mesma situação centenas de pessoas iriam agir de maneira diferente da minha, portanto, nunca podemos ter certeza de que os caminhos que percorremos são os certos, sem antes colocarmos lá os pés...
Foi isso que eu fiz... Coloquei os meus pés, porque a minha consciência pediu. Ela achou que era o caminho certo... O caminho que me fez sentir útil, que me faz sentir que não foi em vão que isto aconteceu...
Mais uma vez acredito que...

Nada acontece por acaso!

A vida põe-nos á prova, diariamente.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Contrariedades...

Queria encontrar-te e ao mesmo tempo tenho vontade de me esconder de ti.
Queria ter-te, em algum lugar, a qualquer momento, em qualquer circunstância e ao mesmo tempo não quero perder o meu olhar em ti.
Queria tocar-te, sentir-te, abraçar-te e ao mesmo tempo os meus braços fecham-se, o meu corpo isola-se e a minha alma não sente.
Eu queria... Queria tanto...
Mas ao mesmo tempo...
Não!

domingo, 7 de outubro de 2007

Dirty Dancing





Perfeito...

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Tudo descartável

Eu, garanto que não sou. Não vou deixar que usem e deitem fora, como fazem com os outros. A menina que se deixava levar e que se afundava pelos sentimentos, morreu há já algum tempo. Matei-a assim que descobri que, se não a matasse, matava-me ela a mim. Foi uma questão de sobrevivência. Legítima defesa.
Gosto bastante de mim para me deixar acabar.



Tinha imenso para dizer. Hoje, era daqueles dias em que ficava horas a escrever sobre isto, mas o cansaço obriga-me a ficar por aqui. Semana de praxe ao rubro! :P
Loucura! Euforia! Nós somos Psicologia!
Afinal... só isto importa. A luta, a força e o sonho por aquilo em que acredito e me faz feliz.

sábado, 29 de setembro de 2007

Vontades...

Ando a sentir-me: em paz...
Ando a querer: mudar a minha vida... "Tenho de virar...a minha vida de pernas pro ar e arranjar
uma casa para eu morar. Pequeno t2 onde podemos viver os dois..."
Ando a pensar: em viajar para cabo verde!!
Ando a fugir: de qualquer sentimento que me tire a paz!
Ando farta: do calor...
Ando atrás: de um cinto preto...
Ando preocupada: por antecipação...
Ando a tentar: não roer tanto as unhas
Ando a ouvir: demasiadas coisas que não queria...
Ando contente: comigo mesma
Ando triste: com o que se passa á minha volta...
Ando a precisar: de inspiração...
Ando com saudades: de escrever!

domingo, 23 de setembro de 2007

Abrindo as portas...

Tenho o meu castelo e um mundo fora dele que me mete medo.
Abro a janela e espreito... As árvores, os pássaros, as flores, a relva e aquele imenso verde tão ao alcance dos meus olhos. Tenho vontade de ficar o dia todo a olhar para aquela paisagem que me faz bem, me transmite paz de espírito. Por momentos, o medo evaporou-se como se fosse cinza... Tudo tão bonito que me fazia sonhar. A janela com vontade de ser fechada e o meu coração com vontade de a abrir cada vez mais...
Após mais uns minutos de paz e serenidade, acabei por encostá-la, deixando as persianas bem abertas para espreitar sempre que a vontade me dominasse.
Penteei os meus cabelos, passei a cara por água e sorri para o novo dia que se avizinhava. Ao pensar nisso e longe da janela, o medo voltou.
Ali dentro eu sabia que estaria sempre protegida, mas como seria quando abrisse a porta da rua?

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

|Desabafos|

Acabou-se a angústia de pensamentos de insegurança, de desvalorizações, de faltas de credibilidade, de medos, de... nada e de tudo que me sufocava e não me deixava viver.
Acabou-se a verdade mentirosa, a porta fechada, os sentimentos que, ao invès de me fazerem sorrir, me faziam chorar.
Acabou...
Como um filme com a duração de quase uma vida, que terminou no meio do intervalo.



Sorrir é tão mais simples agora. Não é forçado, é espontâneo. Não vem dos outros, vem de mim. Não é justificado mas sim causado.
Agora é bem mais simples...
Pensar em mim
Descobrir o que estiver para vir...
Deixar acontecer
Cair, se tiver de cair
Levantar-me
Mas sobretudo...
Permitir-me viver!

E o melhor...é que não precisei de encosto nenhum na minha vida, cheguei aqui sozinha.
ás vezes mais vale só que mal acompanhada.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Coisas da vida...

Hoje disseram-me "há muito tempo que não te via assim"

Eu sorri e disse apenas... "há muito tempo que não me sentia tão bem!"




:)

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

|Desabafo|

Comecei por chorar e pensar que o mundo estava todo contra mim só porque me dizias coisas que me feriam.
Passado um tempo comecei a perceber que não era o mundo, eras só tu. Mas isso ainda me fazia ficar mais triste e magoada.



Hoje... a mágoa ainda fica, mas consigo ultrapassar com a ajuda das pessoas que sorriem pra mim e com a ajuda do valor que, hoje, tenho a certeza que tenho.




"If I here you, the first thing I'do is thank the stars for all that I am"

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Prioridades

Esperei por ti e pela chave muitas vezes...
Esperei...
Esperei...
Esperei...
Tu acabavas sempre por vir com a chave
Mas em vez de abrires a porta trancavas-a sempre



Comecei a ficar sem ar
Peguei na chave e abri a porta...

Mudei a fechadura e deitei a chave fora...

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Flywing without wings

Everybody's looking for that something
Toda gente procura algo
One thing that makes it all complete
Uma coisa que torna tudo completo
You find it in the strangest places
Encontras nos lugares mais estranhos
Places you never knew it could be
Lugares que nunca pensarias que pudessem estar

Some find it in the face of their children
Alguns encontram nos rostos das suas crianças
Some find it in their lover's eyes
Outros encontram nos olhos dos seus amores
Who can deny the joy it brings
Quem pode negar a alegria que isso trás?
When you've found that special thing
Quando encontrares aquele algo especial
You're flying without wings
Voarás sem asas...

Some find it sharing every morning
Alguns encontram compartilhando cada manhã
Some in their solitary lives
Outros nas suas vidas solitárias
You'll find it in the words of others
Encontrarás nas palavras dos outros
A simple line can make you laugh or cry
Uma simples fala pode fazer-te rir ou chorar

You'll find it in the deepest friendship
Encontrarás na amizade mais profunda
The kind you cherish all your life
Aquele tipo de coisa que cuidarás para toda a tua vida
And when you know how much that means
E quando souberes o quanto isso significa
You've found that special thing
Terás encontrado aquele algo especial
You're flying without wings
Voarás sem asas...

So, impossible as it may seen
Assim, impossível como pode parecer
You've got to fight for every dream
Precisas de lutar por cada sonho
Cos who's to know which one you let go
Porque quem sabe se um sonho que deixas ir
Would have made you complete
Não te teria tornado completo?

Well, for me it's waking up beside you
Bem, pra mim é estar acordando ao teu lado
To watch the sunrise on your face
É observar o nascer do sol no teu rosto
To know that I can say I love you
É saber que posso dizer "amo-te"
At any given time or place
A qualquer hora ou lugar

It's little things that only I know
São as pequenas coisa que eu apenas sei
Those are the things that make you mine
Aquelas são as coisas que te fazem minha
And it's like flying without wings
E é como estar a voar sem asas
Cos you're my special thing
Pois tu és o meu algo especial
I'm flying without wings
Estou a voar sem asas

And you're the place my life begins
Estás no lugar onde a minha vida começa
and you'll be where it ends
e estarás onde ela termina
I'm flying without wings
Estou a voar sem asas
And that's the joy you bring
E essa é a alegria que me trazes
I'm flying without wings
Estou a voar sem asas



Flywing without wings
Westlife


Tão lindo :)

domingo, 16 de setembro de 2007

Life goes on and on and on

Foste e eu nem dei conta. Agora tenho uma vida que espera ser vivida e o ar é muito mais respirável, agora, sem ti.
As borboletas na barriga há muito que voaram e a angústia e tristeza de dias ainda tão recentes estão a desvanecer-se com o passar do tempo.
Tu, és uma recordação. Talvez um sopro de luz que se apagou. Alguém que quero guardar, já não esquecer. Já não me trazes desespero e inquietação, mas algo muito maior do que tudo isso... Aprendizagem.

 

domingo, 9 de setembro de 2007

:)

"Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje chamo a isso... amadurecimento!


Quando me amei de verdade, comecei a livrar-me de tudo o que não é saudável: pessoas, tarefas, crenças e qualquer coisa que me pusesse pra baixo. A minha razão chamou isso de egoísmo. Mas, hoje eu sei que é amor próprio."

Kim McMillen



sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Quando nada mais importa...

Ela sente-se sozinha, mas nada naquele momento consegue ser mais forte do que o sentimento, nem mesmo a solidão, que é enorme.
Num momento de silêncio sufocante ela olhou o retrato, as presenças, as ausências, os carinhos, o olhar e a lágrima. Não havia qualquer fotografia á sua frente, ela havia-as rasgado para tentar esquecer, mas a sua memória pregava-lhe sempre partidas e quando menos queria dava por si a lembrar-se. A revolta era grande mas não havia mesmo nada a fazer... Podia acabar com tudo o que fosse material mas jamais poderia apagar as lembranças. Sabia disso.
Naqueles momentos, em que estava tudo tão vivo dentro de si, achava-se ridícula por isso. Pensava sempre numa frase que um amigo lhe havia dito há algum tempo e que nunca esqueceu. "As pessoas que merecem as tuas lágrimas nunca te vão fazer chorar". Sim, era verdade. Ela concordava com ele. Ele tem sempre algo de verdadeiro e especial para lhe dizer, principalmente nas horas em que mais precisa. Aprecia isso. É um homem como poucos... Um homem maduro que sabe o que quer da vida, sabe aproveitar cada minuto, sabe ser um amigo verdadeiro daqueles que não dizem o que se quer ouvir mas o que se precisa ouvir e o que mais a encanta e admira é a maneira como ele encara as mulheres. É diferente de todos os homens que conhece. Para ele, o amor é algo precioso e único na vida e não tem qualquer vergonha de o assumir. Namora com uma rapariga há três anos e conquista-a um bocadinho mais a cada dia que passa. Sim, possui defeitos. Quem os não tem? Mas é, uma pessoa encantadora que ela gosta muito. Ás vezes dá por si a pensar que podia ter-se apaixonado por ele, antes de a tal rapariga ter aparecido, na altura em que ele sentia uma paixãozinha por ela. Mas o coração tem destas coisas e não quis. Ninguém manda. Ao invés disso, estava agora ali, sentada no chão do seu quarto a pedir ás estrelas que a ajudassem a esquecer aquele que o seu coração escolheu mas que, não merece as suas lágrimas, porque a está a fazer chorar.
O que mais queria naquele momento era o ombro dele, a pele dele junto á sua, a sua presença... ainda que ausente. Ali, na solidão daquele quarto, onde só as paredes ouviam os seus ais, ela podia confessar que mais nada interessava.
Nesta noite, só o queria a ele.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

|Desabafos|

Por aqui a tua ausência doi, mas eu sei que vai passar. Tu és a ferida e ao mesmo tempo o analgésico. Eu luto para que a dor passe e tu... Tu vais-me ajudando. Vais acabar por fazer com que esmureça. Quando a ferida fechar e eu conseguir respirar de alívio, sem dor, vou saber que finalmente deixarei de te querer, de te gostar, de me magoar.
Podia ter sido mais cedo, podia nunca ter sido, podias nem ter passado pela minha vida e pouparias o que estou a sentir. Era tudo muito mais fácil.
Mas hoje eu sei que não adianta desejar que as coisas não aconteçam. Quanto mais desejamos que não aconteçam, mais acontecem. E aconteceu. Foi bom, mas agora está com um sabor amargo. Para ti, eu expirei o prazo de validade e para mim tu és mais uma pedra a juntar ao meu castelo.
Gosto demasiado de mim.

Por isso, com licença, mas primeiro estou eu.

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Duas realidades num só sonho...

Sorriso. Aquele quentinho no coração que sentimos quando estamos perto de pessoas que nos fazem bem, que nos transmitem algo de especial, que têm um pedacinho do nosso coração com elas.
Risadas, festa, coração quentinho.
Um objectivo... Uma falha. Solidão, frustração, medo, angústia, falta daquele quentinho no coração, falta deles. Pedido de socorro. O telemóvel. Muito medo. Muita solidão. Correria. Gente estranha e medonha. Labirinto. Beco sem saída.

- Calma... foi apenas um sonho!

...que, de facto, me está a fazer pensar.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

:)


1h da manhã. Chego a casa depois de um concerto inesquecível e ainda por cima de borla. Perfeito. Poderia ser perfeito apenas por me fazerem saltar e cantar e por não ter de pagar absolutamente nada, mas é mais, muito mais do que isso.
Naquele momento, que durou aproximadamente 2h e tal, esqueci tudo o que me perturba. Esqueci-o a ele, ás desilusões, á negatividade que tenho sentido, esqueci até de mim mesma e dediquei-me exclusivamente ao momento. Aqui e agora foi o que me fez sorrir, pular e esquecer tudo. Os Xutos e Pontapés afastaram, de uma forma perfeita, tudo o que eu não conseguia afastar sozinha.



Estou cansadinha mas tão contente... São momentos como estes que valem a pena.
Tim, cansaste-te de nos agradecer por estarmos ali naquele momento, pois agora sou eu quem te agradece, a ti e a todos vocês por me terem feito tão bem esta noite, por darem côr á vida de quem vos ouve, por serem vocês, únicos, por serem... os Xutos e Pontapés.

domingo, 2 de setembro de 2007

Ás vezes...

Gostava de subir ao céu e por lá ficar...
Descer só quando me sentisse melhor.

Não dizer a ninguém o que sinto
Só ficar...

Trancar os meus pensamentos, os meus medos, as minhas angústias
Não ter qualquer acesso.

Ficar em paz comigo mesma e em silêncio...
Com a companhia das estrelas
Deixar o tempo passar.




Fechaste as portas do teu mundo
Na esperança de ele se encontrar
Vais contando o tempo quase ao segundo
Parece não querer passar

Fazes de conta que está tudo bem
E andas às voltas quando estás a sós
Gritos mudos que só tu entendes
No profundo silêncio que é a tua voz

Não precisas de te esconder
Ninguém vai encontrar
O que está escrito na tua pele
Só tu para o decifrar

Qual o teu traço a pincel
A história da tua vida
Escrita, sentida, tatuada na pele
Quem lá escreveu
Com a tua permissão
Nem sequer, nem sequer percebeu
E perdeu a folha pele
Por entre as mãos

Qual o teu traço a pincel
A história da tua vida
Escrita, sentida, tatuada na pele
Quem lá, quem lá escreveu
Com a tua permissão
Nem sequer, nem sequer percebeu
E perdeu a folha pele
Por entre as mãos.


Pele
- Pólo Norte


ás vezes, quando pensamos que somos os únicos no mundo que nos sentimos assim, aparecem músicas que nos provam o contrário.

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Este sorriso...





é pra vocês!


"E as forças que me empurram e os muros que me esmurram só me farão lutar, á minha maneira... á minha maneira... á minha maneira...! Por esta estrada, por este caminho, a noite de sempre. De queda em queda, passo a passo vou andando prá frente!"

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Porque é que é tudo tão descartável?!

Os animais, as pessoas, a natureza, os momentos, a vida...
Porque é que se usa e descarta-se quando já não faz falta?
No Verão, abandonam-se os animais porque as férias nas Caraíbas são muito mais importantes.
Usam-se as pessoas para benefícios próprios e quando já não são necessárias deitam-se fora como se fossem um bocado de papel usado. Abandonam-se os próprios filhos em caixotes do lixo porque não há condições para os criar quando na realidade o que não existe é amor, responsabilidade e força de vontade. Usa-se a violência para maltratar, descriminar e magoar com guerras e preconceitos mesquinhos que só servem para destruír.
Os momentos bons e felizes de nada servem depois dos momentos maus e tristes. Deixa de se dar valor ás situações e ás pessoas e tudo passa a ser descartável, como se nem sequer tivesse existido, nem o momento e muitas vezes nem a pessoa.
Poluem-se os campos, as ruas e destrói-se uma das poucas coisas que este mundo ainda tem de jeito - a natureza - e não há o mínimo esforço para ajudar a resolver isso.
Com tudo isto destrói-se a vida... não são as doenças mortais, os acidentes, a fome, as guerras que destroem a humanidade. São as pessoas que o fazem. Destroem-se a elas mesmas, aos outros e á vida.
A raça humana é a pior raça que existe... Devíamos aprender um pouco mais com os animais. Quem dera que eles tivessem oportunidade de dominar um bocadinho isto tudo, para darem o exemplo de como é viver em sociedade.

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Um novo caminho


Hoje cansei-me de gostar tanto de ti. Cansei-me de pensar tanto em ti, de querer tanto de ti, de sonhar tanto contigo. Vou fingir que consigo reduzir tudo isto a nada e dizer-te que não preciso de ti na minha vida e que te apaguei de mim como se apaga um desenho borrado. Pintei-te com as cores mais bonitas que tinha mas nenhuma delas foi capaz de sair do papel e quando dei por mim estavam todas misturadas, sem forma alguma.
Entre uma lágrima e outra vou parando de te adorar enquanto te digo baixinho que quero que desapareças de mim da mesma forma que entraste, rápido.
Vou olhar-te com indiferença e sentir-te como tantos outros que já passaram pela minha vida, apenas mais um. Vou querer travar este sentimento, esta ânsia, esta tristeza.
Vou escolher, sem olhar pra trás, um caminho que me afaste de ti.

Xutos e Pontapés

Dia 2 de Setembro em Lisboa, na Torre de Belém, ás 22h
"Ai .... DA MINHA VIDA"
 
  • Entrada Livre

E eu vou lá estar! :D

A qualquer dia
A qualquer hora
Vou estoirar pra sempre
Mas entretanto
Enquanto tu duras
Tu pões-me tão quente

Já sei que hei-de arder na tua fogueira
Mas será sempre sempre á minha maneira
E as forças que me empurram
E os muros que me esmurram
Só me farão lutar
Á minha maneira
Á minha maneira
Á minha maneira!!

Por esta estrada
Por este caminho
A noite de sempre
De queda em queda
Passo a passo
Vou andando prá frente!

Já sei que hei-de arder na tua fogueira
Mas será sempre sempre á minha maneira
E as forças que me empurram
E os muros que me esmurram
Só me farão lutar
Á minha maneira
Á minha maneira
Á minha maneira!!

Á minha maneira - Xutos

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Sweet Touch On Your Heart

Hoje escrevo-te esta carta não porque me lembrei de ti antes de adormecer mas porque há demasiadas noites que não te esqueço.
Podia escrever-te como uma lamexas romântica, ansiosa por despejar todas as palavras que lhe assolam o coração e fazer-te acreditar que o que sinto por ti é uma paixão assolapada como um lápis partido que não tem ponta por onde se lhe pegue. Podia fazer-te acreditar que cada vez que penso em ti as estrelas brilham mais ou que o sol sorri só para mim quando estás comigo.
Mas ao invés de usar metáforas e fazer com que tudo pareça uma paixão infantil de contos de fadas, quero ser real e transparente.
Já vivi o suficiente para saber que, infelizmente, a vida real não é um conto de fadas nem nós fazemos parte da Cinderela.
Quero dizer-te que gosto de ti de uma forma especial, doce e única. Uma forma só minha... que alguém criou assim. Uma forma que se traduz diariamente nos meus olhos, que se confunde com angústias, medos, contrariedades de uma realidade assustada.
Uma forma que não tem duplos e que cresce a cada dia, longe dos teus olhos.

sábado, 25 de agosto de 2007

Take me away...




this time what I want is you
there is no one else
who can take your place
this time you burn me with your eyes
you see past all the lies
you take it all away
I've seen it all
and it's never enough
it keeps leaving me needing you

take me away
take me away
I've got nothing left to say
just take me away

I try to make my way to you
but still I feel so lost
I don't know what else I can do
I've seen it all
and it's never enough
it keeps leaving me needing you

take me away
take me away
I've got nothing left to say
just take me away

don't give up on me yet
don't forget who I am
I know I'm not there yet
but don't let
me stay here alone



Lifehouse
Take me away

Se há músicas que me fazem bem, esta é uma delas.

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Como se fosse a primeira vez

Tomara eu acreditar, sonhar, confiar. Tomara eu puder soltar esta emoção e transportá-la lá para o alto. Tomara eu lá ficar e nunca mais de lá sair. Tomara eu conseguir tocar-te, sentir-te, ter-te. Tomara eu querer transformar sonho em realidade. Tomara eu desejar, pedir, avançar. Tomara eu nunca ter caído, puder então acreditar, sonhar, confiar, tocar, sentir, desejar, pedir, avançar. Ter-te, como se fosse apenas e unicamente a primeira vez.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

É assim...

O que fazemos com a solidão que ás vezes nos bate á porta?... Não abrimos. Deixamos que ela bata, cada vez com mais força até nos doer os ouvidos de tanto barulho. Com tanta dor a sufocar-nos, vai chegar a altura em que vamos ter de abrir a porta e deixá-la entrar porque já não temos mais forças para a segurar. Podemos pensar que os problemas dos outros são bem piores, pensamos na fome que há no mundo, nas doenças incuráveis, na morte de milhares e milhares de pessoas por esse mundo fora, na guerra, nas desgraças naturais. Pensamos? Alguém pensa nisso quando os olhos insistem em chorar e o coração bate sufocado pela dor? Alguém pensa que, em qualquer lugar deste mundo, no mesmo momento, alguém chora por não ter o que comer, o que vestir, um sítio para dormir? Todos sabemos que a fome e a guerra existem e muitos de nós têm consciência de que os problemas que temos são uma migalha no meio de tanta desgraça, mas quando a dor bate á nossa porta... olhamos só para nós. É legítimo que assim seja... temos um orgão chamado coração que habita o corpo de cada um de nós, que quando é magoado, grita, sem pensar em mais nada.

sábado, 18 de agosto de 2007

E não é que deu certo!

Caranguejo é o signo do sonho, da sensibilidade, da doçura, da ternura, da imaginacão e da memória tenaz que fixa e idealiza as recordacões, acontecimentos e sentimentos do passado para se proteger contra as incertezas do futuro. Doçura, receptividade, sensibilidade, exaltacão dos sentimentos, fecundidade, sonho, imaginacão, creatividade. Temperamento passivo, sensitivo, posto á defensiva. Necessidade de ternura, de compreensão, de protecção. Recusa da agressividade devido á incapacidade de conservar o sangue-frio numa situacão de confronto. Natureza contemplativa, impressionável, caprichosa, com mudancas de humor e uma imaginação fertil. Carácter intuitivo, influenciável, que ás vezes se mostra tenaz e obstinado nas suas escolhas e objectivos. Espirito sonhador, criativo, inspirado, nostálgico, angustiado, conservador. Falta-lhe sentido prático, compensado por uma abnegação maternal e uma doçura infantil cheia de encanto. O amor de Caranguejo tem sempre algo de um conto de fadas, com a sua princesa, o seu príncipe encantado, mas também com uma maldição a combater e monstros ameaçadores. É o amor puro das crianças, o amor maternal, o amor romântico, mergulhado num sonho ideal e inacessível ou definitivamente parado num rosto e num nome.

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Indefinido

"Apetecia-me inundar a tua vida de sonhos, apetecia-me cobrir-te de livros, filmes e outros presentes que te enchessem de mim, mas controlei-me como pude, porque já aprendi que não podemos dar mais aos outros do que eles estão habituados a receber."



Apetecia-me abrir a janela e gritar o teu nome na esperança que me ouvisses e viesses ao meu encontro sempre que preciso de te ver. Ás vezes chego a pensar que preciso sempre de te ver, por isso, ao invés da incógnita de chamar o teu nome, faço outra coisa... Algo que sei que acontece sempre. Dizem que ando muitas vezes com os olhos fechados, mas... não sei como nem porquê, de olhos fechados, vejo-te sempre. A primeira vez foi um choque, pensei que fosse algum tipo de bruxaria e que um espírito maligno tinha entrado em mim para me enlouquecer, ou talvez que fosse alguém com poderes sobrenaturais, mas quando senti o brilho nos meus olhos após ter visto a tua imagem esqueci todas os espíritos e bruxas da vida e sorri por ter conseguido arranjar uma forma de te ver quando não estás ao meu lado... E é tão simples, basta fechar os meus olhos. Podia ter o nome que quisesse, o que importava? O importante era ver-te.
Hoje estou aqui sentada, a escrever para ti e por ti e, claro, á espera de ti. Apesar de saber que não vens, continuo a esperar por ti porque não consigo parar de o fazer, é uma força que me faz viver. Apesar de saber que não respiras o mesmo ar que eu, continuarei á tua espera porque já não consigo libertar-me da magia que fizeste comigo... Talvez seja a mesma que me faz ver-te quando fecho os olhos. Talvez eu tenha mesmo poderes sobrenaturais, ou talvez seja bruxaria, ou então és tu quem tem poderes de magia e escolheste-me como cobaia, não sei. Neste circo da vida aprendi que todos os truques são permitidos. Não quero arranjar um nome para o que sinto, não sei se é magia, ilusão, sonho ou delírio, sei que tem um gosto a doce de morango com molho de chocolate e isso chega para me pôr água na boca.
Gostava de parar de pensar em ti, de deixar de sentir-te, de deixar de te levar comigo para qualquer lugar, de tirar-te de dentro dos meus olhos para conseguir dormir sem ter de ver os teus, de te expulsar de mim... Mas, em momentos como estes em que fico parada no tempo a pensar em ti, a vontade de te querer é bem mais forte da que me faz abrir mão de ti. Magia, novamente, é mais forte que eu e do que todos os pensamentos realistas que vão sobrevivendo dentro de mim a muito custo.
Não estou nos meus dias para te falar dos meus sentimentos nem sei se haverá um bom dia para te falar sobre isto. Todos os dias deveriam ser bons quando se trata de expressar emoções verdadeiras, mas para mim, este dia tem demorado mais a passar do que os outros porque quando não estás comigo todos os segundos parecem uma eternidade. A tua ausência sufoca-me a alma e não deixa que as palavras certas se soltem. Saem apenas as erradas... aquelas que não quero dizer, que não quero mostrar, que não deixam filtrar-se e escorregam-se-me por entre os dedos.
Deves estar cansado de ver tanta letra e eu também estou cansada... Cansada de ter os olhos abertos e não te conseguir ver. Vou aconchegar-me nos lençois, pôr a cabeça na almofada e esperar que a magia dos olhos fechados te faça encontrar-te comigo para descobrires como é doce este sentimento que, por magia, me faz ver-te.

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

O gigante copo ficou cheio!

Podes dizer. Não me feres mais do que já feriste. Não me desiludes mais do que já desiludiste. Não me magoas mais do que já magoaste.
O hoje são somente restos do que se provou ontem...


Já muito disse, já muito fiz, já houve muito de muito.
Nem mais uma palavra sobre isto.

1º passo: delete
2º passo: esvaziar reciclagem
3º passo: orgulho em mim!!

Maldivas, Maldivas...

Ninguém se quer sentar ali comigo?



Vá lááá!! Eu ponho mais uma cadeira...

















Deixem-me sonhar...

Ultimamente...

Ando com uma vontade imensa de cuidar!!




[ Alguém que saiba o significado disto faça o favor de me esclarecer... e nada daquelas boquinhas de ah e tal... "a psicóloga aqui és tu!" Bem mais fácil é avaliar os outros... ]

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Truly Madly Deeply

Ela sente aquele sentimento... por ele.
Há tanto tempo que o seu coração não pedia isto. Há tanto tempo que as suas mãos não pediam o toque. Há tanto tempo que os seus suspiros não expressavam o sentimento. Há tanto tempo que a paz não estava com ela. Há tanto tempo que os sorrisos eram tão poucos. Há tanto tempo que este sentimento não lhe tocava a alma fazendo-a desejar, querer, ter, amar, viver.
Há tanto tempo que ela se prendia a ela mesma julgando que assim era feliz.
Ele foi embora mas não a deixou sozinha. Deixou-lhe todas as lembranças dos momentos em que voltou a fazê-la brilhar.

domingo, 12 de agosto de 2007

Here with me

Suddenly you take my breath away
Softly as the wind the words you say

There’s no rush in my heart
It’s a dream when you are here with me
Here with me

I can hear you call from miles away
Softly as the wind
The words you say

I’ve been down without you by my side
All my life
I just need you to stay
Here with me...


domingo, 5 de agosto de 2007

Quanto dura um minuto swatch?




Lembram-se?

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

|Desabafos...|

Não sou perfeita, sou humana. Erro muito com as pessoas e deixo, muitas vezes, que elas errem comigo. Deixo-me guiar pelo orgão mais ingénuo e crente que temos: o coração.
A cabeça diz-me, várias vezes, para parar mas eu ignoro-a... Não sei porque sempre tive esta mania absurda de pensar que o coração me faz sempre mais feliz. Não... não faz. O coração machuca, faz ferida, faz-me ir ao céu em um segundo e bater com a cabeça no chão logo no segundo a seguir.
Nem o medo e a insegurança o fazem parar de bater tão acelerado...
Apesar de pôr a culpa nos outros, a culpa é unicamente minha. Em 21 anos de existência ainda não consigo racionalizar emoções e pará-las a tempo. Depois de tantas quedas, já era tempo de começar a abrir os olhinhos e pensar que a vida não é o que eu queria que ela fosse e que nem sempre os sonhos são para ser levados a sério. Ás vezes, a maioria, não passam disso mesmo... Sonhos. A realidade é dura e o coração tem de aprender que ao entregar-se ás emoções que sente pode entrar num labirinto de onde nunca mais consiga sair.
Podia ser como a maioria das raparigas... Confesso até que, nos momentos mais estúpidos e em que me sinto mais magoada com a vida e com as pessoas, tenho inveja delas. Elas que não se prendem a ninguém, que vivem para o momento presente e conseguem racionalizar os sentimentos. Com toda a sinceridade acredito que era capaz de viver mais a vida, de chegar ao final e pensar que fui "bué rebelde" e experimentei coisas altamente. Ser fria e não me ligar ás pessoas pelo coração mas sim pelo que elas me podem trazer de bom. Ver cada ser humano com um preço, do género dos produtos que vemos á venda nos supermercados. Talvez numa próxima encarnação consigam fazer-me desse modo... talvez consigam fazer com que as emoções não tenham o valor da razão, mas nesta já não há nada a fazer. É defeito de fabrico. A primeira razão é porque não quero mudar a minha postura, apesar de sofrer. Gosto de mim. Gosto de conseguir olhar para as pessoas e ver nelas qualquer coisa de bom, ainda que mais tarde venha a constatar que o bom que eu via era em mim e não nelas. Posso andar uma vida inteira a enganar-me com as pessoas que continuarei a gostar de mim e a ser eu mesma.
Ás vezes não me protejo como devia. Simplesmente deixo-me ir... e nessas alturas não é a cabeça que me guia, são os sentimentos e mais uma vez quando dou por mim estou na merda.
É difícil esta cena de viver quando pensamos todos tão diferentes uns dos outros. Difícil deixar de pensar no que os outros pensam para além do que eu penso. Difícil ter de agir em conformidade com a minha segurança. Difícil por-me em standby quando quero correr com o tempo. Difícil, mas não impossível.
Quem me conhece bem sabe como eu sou, como funciono. Quem ainda não teve oportunidade de me conhecer assim tão bem é apenas uma questão de tempo. Acredito que não são as palavras que dão as pessoas a conhecer, são as atitudes aliadas ao tempo.

E se for?

É esperar e desesperar
Querer e não ter
Sentir medo e esquecê-lo quando te vejo
Sonhar acordada e a dormir
Iludir-me e desiludir-me
Dizer tudo sem nada ter dito
É recuar mas no fundo querer andar
É controlar o que digo, o que sinto, o que penso e o que quero dizer, sentir, pensar
É a vontade de ser feliz
É o medo de escorregar
É a vontade de bater com a cabeça.
"Tenho o meu lugar que guardo só pra mim
Em segredo, onde o tempo não tem fim...
E sei onde encontrar, se certo é me perder
No instante, esse mundo tão meu...
Afasto sem quebrar, por todo o meu jardim, ramos soltos que me querem ver cair
Sei onde esperar se o certo é me encontrar, bem distante, nesse mundo tão meu
Sei eu, sei eu
De um mundo só meu...


Que há dentro de ti!"

segunda-feira, 30 de julho de 2007

|Desabafos|

Se quiseres fugir, chama-me. Prometo que não te impedirei de ires... mas posso fugir contigo.
Se quiseres falar, chama-me. Prometo que não direi nada... mas posso ficar bem quietinha a ouvir-te.
Se quiseres chorar, chama-me. Prometo que não secarei as tuas lágrimas... mas posso chorar contigo.
Mas, se um dia me chamares e eu não responder, vem depressa...

Talvez eu precise de Ti!

domingo, 29 de julho de 2007

|Desabafo|

Eu sei que ando a escrever demais, mas também ando a precisar mais do que nunca. São tantas as vezes em que bate aquela sensação de angústia e de insegurança. Aquela sensação de inscontância e de desconforto emocional.
Amanhã vou para o pé do mar... vai saber bem, não só para "mudar de ares" e descansar, como também, quem sabe, modificar algumas coisas na minha maneira de encarar certas situações. Espero conseguir ter este espaço que preciso para pôr na minha cabecinha aquilo que realmente importa e esvaziar a reciclagem!!
Estou farta de, ainda, me culpar por coisas que sei que não sou culpada; de me marterizar por coisas das quais já devia estar mais do que habituada; de ter paciência para ti e não demonstrares nem um pouco de bom senso e maturidade pra mim; de querer dar passos em frente com um sorriso na cara e teres gosto em por-me em baixo; Estou farta de estar farta.
Ausente ou ocupada é como eu quero estar para todo esse tipo de coisas que me fazem realmente mal e me impedem de estar bem comigo mesma. Sim, ainda impedem, por muito pouco que seja, mas o dia vai chegar... Já o sinto!

O Amor é...





"Amor é quando uma menina põe perfume e o menino põe loção pós-barba e eles se juntam e se cheiram."

Karl, 5 anos



"Amor é quando alguém te magoa e tu, mesmo magoado, não gritas porque sabes que isso fere os seus sentimentos."

Matthew, 6 anos


"Quando a minha avó teve artrite, ela não podia debruçar-se para pintar as unhas dos dedos do pé e o meu avô, desde então, pinta as unhas dela, mesmo quando ele tem artrite."

Rebecca, 4 anos




"Amor é quando o teu cachorrinho lambe a tua cara mesmo depois de tu o deixares em casa sozinho o dia todo."

Mary Ann, 4 anos.






"Quando alguém te ama, a forma de falar o teu nome é diferente."

Billy, 4 anos


"Amor é quando sais para comer e ofereces as tuas batatinhas sem esperares que a outra pessoa te ofereça as batatinhas dela."

Chrissy, 6 anos


"Amor é quando a mãe vê o pai todo suado e mal cheiroso e ainda assim diz que ele é mais bonito do que o Robert Redford."

Chris, 8 anos




"Não devíamos dizer amo-te a não ser quando realmente o sentissemos e se sentimos então deveríamos expressá-lo muitas vezes. As pessoas esquecem de dizer."

Jessica, 8 anos





"Se amas alguém os teus olhos sobem e descem e pequenas estrelinhas saem de ti"

Karen, 7 anos.

Ai...



Se me escapa um pé...!

sábado, 28 de julho de 2007

Medo...

Não há uma altura ideal para as coisas acontecerem... elas apenas surgem sem que tenhamos oportunidade de gritar um não, ou dizer agora não me apetece, daqui a um ano a gente fala...
Não sei se existem momentos para que as coisas aconteçam nem tão pouco se podemos escolher. Eu sei que não consigo... Posso negar, arranjar subterfúgios, fingir que não se passa nada, mas não escolher. Tudo isso é dar a volta, proteger-me, mas não se trata de uma escolha, de uma opção.
Era tudo muito mais fácil se conseguissemos dizer que não ás nossas emoções, escolher um caminho mais fácil quando sabemos que o difícil é uma previsibilidade. Era simples virar a cabeça para o lado como fazemos quando não queremos ser incomodados. Difícil é ter de aceitar que, não temos controlo, que as coisas acontecem inesperadamente e que temos de baixar a cabeça e aceitá-las.
Há coisas que são tão boas que se existisse esse controlo de que falo, talvez nunca chegassemos a provar o seu sabor... mas como tudo tem dois lados, o lado negativo existe, para nos fazer ter medo. Ainda assim, a vida ensinou-me que devemos viver essas coisas boas, apesar do seu lado negativo, só assim vivemos plenamente...

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Quero-te...


Sentir


como quem sente o ar a bater na cara;
o doce nos lábios depois de comer chocolate;
o cheiro do mar;
a água do duche a escorregar pelo corpo;
o frio a congelar os músculos;
o calor a derreter na pele;


Quero sentir-te...
assim como quem sente a perfeição da vida!!





(Ilucidem-me... Sou só eu que acho que ando muito Lamechas?? Será que é grave? Mata? Não te cuides não Patrícia Alexandra...)

Nostalgia Nostalgia...

Ultimamente anda a bater uma certa nostalgia... que até ando a gostar!!
Ontem quando cheguei a casa, fui ao baú daquilo que já fui, e tirei de lá tudo o que me fizesse recordar, ainda que por muito pouco que fosse, o que fui.
Adoro recordar os momentos felizes e até mesmo aqueles não tão felizes que passei. Olhar para o passado e (re)viver.
Como não podia deixar de ser, a música é o que mais guarda. Em cada letra há um momento, em cada ritmo há uma pessoa, em cada som há um sorriso ou uma lágrima.
Tirei do baú cds (sim, na altura ainda rendia comprar cds...) como: Silence 4, Shania Twain, Savage Garden, Backstreetboys, Ann Lee, entre tantos outros.


Empty Happy Song (Silence 4)

Being alone
I've been alone
So gone so long that I got tired of it
There's something wrong I can't recall the last
The first time that I felt happy
So you come up with this song
To sing along and make us all pretty
My love will never let me go
So I'll just get back on the world today
I'll find a meaning and a way to feel
Brighter than the sun
Another pill tells me I'm strong So strong so wrong to still believe in it
Whatever I need I need to believe
My faith is weak and gets me even more sick
So you come up with this song
To fool your heart and blind it till you can't see
How long have you been this gone
So I'll just grab some words to say
Without a meaningJust a way of forgetting that I'm all alone
Like a new year's eve party Where I am obliged to be happy
May the new year come with a song
An empty happy song To make my life so right for me
So you come up
With this song to shout and force yourself to believeThough we all know you're not that strong
Tired of so much pain Of living in this cloud of rainI need something to go onI've ran out of anesthetic
I'm becoming so pathetic
If you got nothing to hang onYou're not alone
Live die cry tonight
Let tears fall down your face and laugh
Don't waste your last words on sorrow
Live like there is no tomorrow and may we all be oneIn this song
An empty happy song To keep us smiling instantly
Become what we would like to be
Indulge ourselves to believe And though we'll never ever be
We'll pretend that we all can be...


Free!


Esta letra diz muito muito!!
Eu vou continuar a ouvir os Silence 4 e a pensar no que já era. Com licença...

Se os meus olhos falassem...