domingo, 10 de agosto de 2008

[Mais um daqueles desabafos]

Depois de um ano a remoer no passado e a pensar no que poderia ter sido e não foi, voltei a sentir-me viva. Depois de tanto tempo com medo de cair, senti vontade em arriscar, de novo. Podia dizer que foste tu quem fez isso, mas o mérito não foi apenas teu. A minha carência e a vontade de viver outra vez os sorrisos que um dia experimentei, falaram mais alto e eu deixei-me levar pelo sentimento, pela vontade, pelo desejo, de ti. (E porque não?)
As expectativas começaram a crescer e eu pensei que podia dar. Que podíamos tentar. Que ía resultar. De entre tantos outros, podia ser qualquer um, mas foste tu. Aquele. The special-one, uma versão de Mourinho mas n'outros campeonatos. Do pé atrás até o colocar para a frente, bastou muito pouco. Foi rápido e, acho que posso dizer, eficaz também. Comecei a acreditar. (Isso sim foi mérito teu) Acreditei que sim, mas depressa me mostraste que afinal, não.
Podia ser qualquer um, mas és tu. És tu que estás a magoar-me, mas também vais ser tu que me vais fazer apanhar mais uma pedra para continuar a construír o meu castelo. Cada vez mais sólido, eu espero.

1 comentário:

Anónimo disse...

Constroi o teu castelo alto o suficiente para te protegeres de quem te magoa, mas não te esqueças sempre duma porta aberta para quem quer entrar com boas intenções.
A vida é curta demais para perdermos demasiado tempo escondidos e a solidão tem momentos bons, mas em demasia leva a uma dor maior ainda do que qualquer queda que se possa dar... e nunca, nunca, nunca, de forma alguma, percas esse teu sorriso e o teu olhar meigo, há muito de bom na vida para se viver e para se sorrir, e se fechares os olhos vais perder muito mais do que podes ganhar.
Um grande beijo.